Os servidores da cidade metropolitana de Santa Rita estão enfrentando uma série de dificuldades e reivindicam posição do prefeito da cidade, Emerson Panta (PSDB). Os servidores da saúde, da educação e de apoio estão insatisfeitos coma falta do repasse do aumento do salário mínimo, assim como com a ausência do terço de férias para todos os trabalhadores há mais de 3 anos, também estão entre as reivindicações o piso salarial dos agente comunitários de saúde (ACS) e dos agentes comunitários de endemias (ACE) e atrasos salariais ainda referentes ao ano de 2016.
Nesta segunda-feira (28) foi realizada uma assembléia com os funcionários da educação, saúde e outras secretarias. José Farias, presidente do Sindicato dos Servidores públicos da cidade, disse que a pauta com o prefeito é extensa. Nesta terça (29), eles foram recebidos por uma equipe de secretários da Prefeitura. “A reunião começou 15h30 e acabou 17h, falamos sobre o piso salarial do magistério, que há 3 anos consecutivos o prefeito não tem dado, sobre a perda salarial do pessoal de apoio, o terço de férias atrasados, a carga horária dos professores P1, os descontos de 3 dias de greve realizada em 2018, salário atrasado de 2016, PMAC, regime previdenciário dos ACEs e ACS. O prefeito não pode participar, pois alegou problema de saúde do pai dele, mas estiveram presentes 3 secretários que ficaram de trazer, antes do início da Assembleia que está acontecendo esta quarta (30), uma proposta de resolução para essas questões”, explicou o presidente do Sindicato.
Sobre o atraso dos salários dos servidores da Prefeitura Municipal de Santa Rita, José Farias não acredita ser falta de recursos e sim falta de planejamento. “O orçamento dotado para 2019 de 240 milhões, não entendemos que é falta de recursos e sim falta de planejamento. Esperamos que algum reajuste ele dê as categorias. São dois anos de gestão de Emerson Panta (PSDB) em Santa Rita e nem um centavo de aumento.”
No caso dos professores que não recebem piso salarial ele explica que é falta de ajuste na gestão: "o salário do magistério com nível médio está defasado em 28%, eram para receber um salário de aproximadamente R$ 1.598, estão recebendo salário de R$ 1.239. Em 2018, fizemos uma greve que foi considerada ilegal e alguns funcionários tiveram 3 faltas descontadas e agora queremos essas faltas devolvidas”, disse Farias. Nesta quarta (30) está sendo realizada a Assembleia com as categorias, e se não houver proposta do prefeito, os funcionários de Santa Rita com apoio do sindicato, estão preparados para fazer paralisações.
Edição: Cida Alves