Hoje a marmita é vista como exemplo e sinônimo de alimentação saudável
Levar a alimentação saudável a sério envolve muitos fatores, que vão além de apenas evitar doces e alimentos industrializados. Uma forma simples de começar é investir nas marmitas, que além de mais econômicas, dão a garantia de saber o modo de preparo do que comemos no dia a dia.
Por isso, cozinhar o próprio alimento é uma maneira segura de comer direito. Garante a escolha de opções saudáveis e controla o modo de preparo, mas é interessante principalmente por ajudar a manter uma refeição balanceada.
Maria Eduarda Oliveira, que faz estágio curricular no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, comenta que a preparação dos alimentos merece mais atenção: “uma das principais diferença entre comer no restaurante ou levar uma marmita, além do custo, que é uma diferença grande, é que, você fazendo sua marmita, você que escolhe o que vai comer, além de saber todo o processo de preparação do alimento. Hoje em dia, um dos maiores risco de comer fora é não saber como é o manuseio de preparação, o que pode nos sujeitar a contrair alguma intoxicação ou doença.”
Um fator importante das marmitas é escolher a forma de transporte. Nessa hora, é preciso redobrar a atenção e refrigerar bem os alimentos, para evitar intoxicações. Maria Eduarda explica que os alimentos podem sofrer alterações químicas e físicas quando não são refrigerados.
“Além do preparo, ficar atento a como você vai transportar essa marmita até o destino final, sempre que possível levar numa sacolinha térmica, com gelo, porque alimento é uma coisa bem sensível, principalmente ao calor. Pode começar a causar alterações físicas e químicas e no sabor do alimento também. Então, é importante pensar em alimentos que não sejam tão sensíveis ao calor, por exemplo, um peixe. Não que não possa levar, mas tem que ter um controle na hora do transporte, e sempre que chegar ao trabalho ou na faculdade, se possível colocar um local refrigerado. Os alimentos indicados, é sempre importante ter um refeição completa: uma fonte de carboidrato, de proteína tanto animal quanto vegetal, e sempre dar preferência aos legumes, vegetais e saladas, que são fontes de vitaminas e minerais e fibras”, comenta Maria Eduarda.
Outra coisa importante é escolher um recipiente adequado para levar a comida. Potes de plástico, ágata e alumínio não são boas indicações, principalmente se precisarem de aquecimento. “O plástico e a ágata são o que deve tentar usar o menos possível, porque por serem materiais menos resistentes e mais porosos, o que aumenta a chance de contaminação por bactérias, além de ficarem com cheiro e gosto do alimento no próprio plástico -- que são incômodos --, ou podem quebrar ou abrir no meio do caminho. O vidro, por ser uma superfície mais lisa e mais resistente, diminui essa contaminação por bactérias, além de não ficar cheiro. Apesar de ser um pouquinho mais caro, eu acho que é um investimento válido se a pessoa quiser mesmo investir em marmitas”, destaca Maria Eduarda.
Agora, se tem uma coisa garantida no uso e consumo de marmitas, é o investimento. Cozinhar e levar seu próprio alimento para o trabalho ou local de estudo garante uma renda extra no final do mês, porque, afinal, comer fora não costuma ser assim tão barato.
Por isso marmita é tão proveitoso. Além de saudável, compensa!
Edição: Guilherme Henrique