O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou neste domingo (31) que o governo irá implantar um plano de racionamento de energia em decorrência do que classifica como “guerra energética” contra a população.
Durante uma transmissão em cadeia nacional pela TV, o presidente venezuelano disse que o governo “vem tratando esta situação grave”. “O golpe foi direto no sistema de geração e afetou sua capacidade de transmissão para todo o país”, disse.
“Aprovei um plano de 30 dias para um regime de administração de carga, de equilíbrio no processo de geração, de transmissão segura e de serviço e consumo por todo o país”, afirmou. Segundo Maduro, o “ataque” contra o sistema elétrico foi mais forte do que o imaginado e se investiga, ainda, a extensão dos dados provocados.
“Estamos investigando elementos de infiltração dentro do serviço elétrico que podem estar servindo de cobertura para provocar danos a partir de dentro”, disse.
Além disso, o presidente venezuelano afirmou que, no último dia 25 de março, se iniciou uma nova etapa de ataques contra o sistema elétrico, ao mesmo tempo em que o governo realizava a restauração do serviço;
“O ataque de 29 de março às linhas de transmissão combinou elementos eletromagnéticos e elementos de infiltração na Corpoelec [estatal elétrica] que se estão investigando”, afirmou.
Maduro anunciou também que a suspensão das aulas nas escolas prossegue, mas que elas devem ser reiniciadas na terça ou na quarta desta semana. Porém, a jornada laboral no país foi reduzida até as 14h nas instituições públicas e privadas do país. “Garantiremos o transporte público para manter o ritmo de trabalho”, disse.
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Edição: teleSUR | Tradução: Opera Mundi