Nesta segunda-feira (22), o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) disponibilizou na internet o documentário “Arpilleras: atingidas por barragens bordando a resistência”. O filme conta a história de dez mulheres, de regiões distintas, que tiveram suas vidas impactadas pelo rompimento de barragens, mas que encontraram na técnica chilena de costura das arpilleras uma saída.
A divulgação do documentário serve também como homenagem a Dilma Ferreira da Silva, que era coordenadora do MAB em Tucuruí, no interior do Pará. A militante foi brutalmente assassinada após ser torturada. Na mesma noite, também foram executados o seu companheiro, Claudionor Costa Silva, e seu vizinho, Milton Lopes. De acordo com a Comissão Pastoral da Terra (CPT), trata-se do primeiro massacre no campo no ano de 2019.
:: Saiba mais sobre o assassinato de Dilma Ferreira da Silva ::
"Maranhense, 47 anos, atingida por barragem, lutadora do povo, integrante da coordenação nacional do Movimento dos Atingidos por Barragens, brutalmente assassinada, Dilma Ferreira Silva deixa a lembrança para os companheiros de militância de uma guerreira corajosa nos momentos de luta e ao mesmo tempo bastante brincalhona no dia a dia. Ela deixou uma filha de 23 anos, que atualmente não mora no estado do Pará", afirma o MAB sobre a militante.
Edição: Igor Carvalho