A Greve Nacional da Educação foi um ato histórico em Porto Alegre (RS), na tarde e noite desta quarta-feira (15). Milhares de pessoas se mobilizaram e tomaram as ruas da cidade em defesa da educação pública e de qualidade e contra reforma da Previdência. Eram estudantes, professores, trabalhadores, aposentados, movimentos sociais, sindicatos, associações, centrais sindicais e quem mais fosse contra o corte de 30% no orçamento da educação e outros ataques aos direitos promovidos pelo governo Bolsonaro (PSL).
O ato teve início às 14h, com o abraço coletivo ao Instituto de Educação Flores da Cunha, que está fechado para reformas desde 2016. Seguiu para o Centro, passando pelo Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS), onde estudantes já realizavam um ato. No caminho, manifestantes dialogavam com as pessoas nas ruas e prédios. Foram, então, em direção à sede do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e ampliaram o coro contra a reforma da Previdência, chamando a população para a Greve Geral do dia 14 de junho.
Após alguns minutos, a multidão foi para a Esquina Democrática. Lá, ocorreram falas no carro de som de representantes de diversas entidades, quando foi informado que o ato reunia mais de 30 mil pessoas. Em seguida, a manifestação voltou a tomar as ruas, até unir-se ao ato que os estudantes da Faculdade de Educação da UFRGS realizavam no campus central da universidade. Já no anoitecer, retornaram para a Esquina Democrática, reunindo ainda mais gente, para seguir em caminhada até o Largo Zumbi dos Palmares.
Edição: Marcelo Ferreira