A jornalista Pâmela Oliveira entrevistou nesta quarta-feira (15) a diretora de políticas educacionais da UNE, Júlia Louzada, em transmissão ao vivo pela página do BdF no facebook.
Júlia foi chamada a comentar a Greve Nacional da Educação deste 15 de maio, que mobiliza milhares de pessoas contra os cortes do governo Bolsonaro à Educação. Em todas as capitais e inúmeras cidades do interior, atos e aulas públicas mobilizam professores, estudantes e cidadãos comuns contra o congelamento de 30% das verbas de universidades e institutos federais.
Louzada falou sobre o processo de inclusão social e interiorização atravessado pelas universidades no período dos governos progressistas (2003-2016). Para ela, há a tentativa de reverter os avanços alcançados, devolvendo os centros de conhecimento a sua condição de espaços elitizados.
Ela comentou também o caráter machista, racista e homofóbico dos cortes na educação, que atingirão em especial os segmentos já vulneráveis da população: “A cara dos protestos é a nova cara das universidades: mulheres na frente, muitos LGBTs, e muitos negros e negras, porque são os principais atingidos. São eles que estão conduzindo o tsunami da educação”
Confira:
Edição: Vivian Fernandes