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Tsunami da educação é conduzido por jovens, mulheres e negritude, diz diretora da UNE

Em entrevista ao vivo para o Brasil de Fato, Julia Louzada faz um balanço parcial dos atos pelo país

Brasil de Fato | São Paulo (SP) |
Ato reúne milhares de estudantes em Ribeirão Preto (SP)
Ato reúne milhares de estudantes em Ribeirão Preto (SP) - Filipe Peres

A jornalista Pâmela Oliveira entrevistou nesta quarta-feira (15) a diretora de políticas educacionais da UNE, Júlia Louzada, em transmissão ao vivo pela página do BdF no facebook. 

Júlia foi chamada a comentar a Greve Nacional da Educação deste 15 de maio, que mobiliza milhares de pessoas contra os cortes do governo Bolsonaro à Educação. Em todas as capitais e inúmeras cidades do interior, atos e aulas públicas mobilizam professores, estudantes e cidadãos comuns contra o congelamento de 30% das verbas de universidades e institutos federais.

Louzada falou sobre o processo de inclusão social e interiorização atravessado pelas universidades no período dos governos progressistas (2003-2016). Para ela, há a tentativa de reverter os avanços alcançados, devolvendo os centros de conhecimento a sua condição de espaços elitizados.  

Ela comentou também o caráter machista, racista e homofóbico dos cortes na educação, que atingirão em especial os segmentos já vulneráveis da população: “A cara dos protestos é a nova cara das universidades: mulheres na frente, muitos LGBTs, e muitos negros e negras, porque são os principais atingidos. São eles que estão conduzindo o tsunami da educação”  

Confira:

Edição: Vivian Fernandes