Um processo conectado de discussão de políticas públicas com a realidade local possibilita as pessoas compreenderem que as pessoas podem alcançar mudanças em seu cotidiano. A avaliação é de Carlos Veras, deputado federal pelo PT. Ele esteve presente no Seminário Terra e Território: Diversidade e lutas, que reuniu mais de 50 organizações ligadas à questão agrária, na Escola Nacional Florestan Fernandes entre os dias 6 e 8 de junho, em Guararema, no o interior de São Paulo.
Ele falou sobre o assunto ao abordar o Programa Jovem Saber, que tem o objetivo de organizar, mobilizar e politizar a juventude do campo, da floresta e das águas. O próprio Veras participou do projeto em 2005. "Durante muito tempo os trabalhadores rurais, os pobres, os trabalhadores do país, são direcionados pelos grandes meios de comunicação como se você tivesse nascido pobre, em lugar de muita dificuldade, sem acesso as políticas públicas, fosse um resultado divino. Porque Deus quis, você nasceu pobre tem que se conformar e viver na miséria", explica.
Para mudar, na verdade, segundo ele, precisa de organização. "Se o trabalhador não ocupar esse espaço você não terá uma lei a favor da classe trabalhadora".
É importantíssimo tratar sobre sujeito, identidade e cidadania, porque é onde o jovem vem reafirmando a importância do seu protagonismo enquanto agente transformador de um mundo melhor, de um campo com condições de vida digna e um desenvolvimento rural sustentável e solidário", reforça Juliana Barbosa, assessora da juventude da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), que também esteve presente no Seminário terra e Território.
Edição: Tayguara Ribeiro