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Entrevista

Nova ficção de Kucinski narra ascensão do autoritarismo no Brasil

Em livro "A nova ordem", jornalista narra distopia que se aproxima das ações do governo Bolsonaro

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19.jun.2019 às 08h01
Updated On 01.fev.2020 às 18h49
São Paulo (SP)
Rute Pina
Nova obra é o quinta livro ficcional do jornalista

Nova obra é o quinta livro ficcional do jornalista - Reprodução

“Uma novela maluca para tempos malucos”. Assim o jornalista Bernardo Kucinski classifica seu livro A nova ordem, lançado nesta quarta-feira (19) em São Paulo (SP). Trata-se de uma ficção distópica sobre a ascensão de um governo autoritário. 

A epígrafe do livro traz duas citações das mais célebres obras literárias do gênero, 1984, de George Orwell, e Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley, nas quais o jornalista claramente se inspira em seu novo livro.

A obra narra um Brasil fictício, em que uma “nova ordem” é instaurada com viés autoritário. O regime, encabeçado por militares, tem como inimigo os “utopistas”, ou seja, aqueles que têm pensamento crítico, e cria a Operação Cátedra, que prende professores e ordena o fechamento das universidades pelo país.

O texto segue em narrativas paralelas: os diálogos e histórias das personagens e as notas de rodapé, que registram os decretos que instituem a nova ordem política.

Com alusões diretas ao governo de Jair Bolsonaro (PSL), o jornalista afirma que a obra é resultado de um processo criativo que não tem pretensões em explicar o momento político brasileiro. 

“A gente escreve em um processo criativo que acho que tem algo a dizer. Também faz parte de um processo… Depois que escrevi umas três ou quatro ficções, eu me assumi mesmo como escritor. Então é um ofício. É um ofício difícil, mas que tem o seu prazer”, diz.

O jornalista é autor de K – Relato de uma Busca, sua obra de estreia na literatura em 2011, sobre um pai que tenta encontrar a filha desaparecida durante ditadura militar brasileira.

A nova ordem é o quinto livro ficcional do jornalista, que também escreveu Os Visitantes e Pretérito Imperfeito. Ainda assim, Kucinski afirma que a obra tem um espírito diferente de seus outros livros. 

“Escrevi o último livro para entrar nesse momento, sem tantas veleidades literárias. Mas com o objetivo de sacudir um pouco.”

O autor afirma ter ficado surpreso com “previsões” de seu livro no decorrer do governo Bolsonaro. O texto foi entregue em janeiro à editora, a Alameda Casa Editorial, 20 dias após a posse do presidente de extrema direita. 

“Quando fica proibida associação operária de qualquer tipo. No dia seguinte saiu uma proposta do Bolsonaro no mesmo sentido. Fui começando a ficar assustado”, disse a uma plateia de amigos e convidados que acompanhou o lançamento da obra no Centro Universitário Maria Antônia.

Mais tarde, ao Brasil de Fato, Kucinski listou essas coincidências da nova ordem: “Criminalização do trabalho dos sindicatos e das cooperativas;  fechamento de postos de saúde… Um monte de coisa que está na novela, que A nova ordem vai pondo e que às vezes Bolsonaro vai fazendo, às vezes diretamente ou indiretamente também”, relata. 

“E no campo da cultura também. Por exemplo, na minha novela eles fecham todas as universidades federais. Bolsonaro não fechou nenhuma, mas já tomou dados concretos para estrangular. São essas semelhanças que vão acontecendo.”

O jornalista de 82 anos afirma que sua passagem do jornalismo para a ficção foi por acaso. Kucinski escreveu diversas obras de não-ficção, como Jornalistas e Revolucionários e Jornalismo Econômico, resultado de sua tese de livre-docência e do pós-doutorado realizado em Londres, que lhe rendeu o Prêmio Jabuti de Literatura. Também esteve à frente da Secretaria de Comunicação do primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2006).

Jornalista conhecido e conceituado, ele se diz cético com relação à prática que dedicou a maior parte de sua trajetória. Segundo o autor, por causa do papel exercido pelos jornais. “Naturalmente, eles acabam sendo muito inclinados a apoiar as políticas que esses setores dominantes querem impor. Porque, na verdade, muitas vezes são eles que propõem o jogo político. No caso da reforma da Previdência, isso é muito claro, porque nem era a plataforma do Bolsonaro”, pontua. 

“Isso é uma plataforma que os grandes jornais, como Rede Globo e Estadão impuseram. Então, eu não tenho muita esperança. Sou muito cético. A grande imprensa já insistiu nos mesmo pecadilhos e depois que percebeu que errou, já era tarde.”

Editado por: João Paulo Soares
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