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Na Bolívia, presidente Evo Morales lidera corrida por quarto mandato consecutivo

Segundo pesquisa publicada no domingo (4), Morales tem 35% das intenções de voto, contra 27% do opositor Carlos Mesa

Brasil de Fato | São Paulo (SP) |

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Evo Morales participa de cerimônia de oferenda à Pacha Mama, um ritual de agradecimento pela generosidade da Mãe Terra
Evo Morales participa de cerimônia de oferenda à Pacha Mama, um ritual de agradecimento pela generosidade da Mãe Terra - Foto: Reprodução/Twitter

As primeiras pesquisas após o início oficial do período eleitoral na Bolívia colocam o atual presidente Evo Morales na liderança para as eleições marcadas para 20 de outubro. Morales, do Movimiento al Socialismo (MAS), tem 35% das intenções de voto para o primeiro turno. O ex-presidente Carlos Mesa (2003-2005), da coalizão Comunidad Ciudadana, aparece em segundo com 27%, seguido pelo senador Óscar Ortiz, com 11%.

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Outros 24% afirmaram que ainda não decidiram seu voto. São esses os votos em que mira o presidente Evo Morales para garantir seu quarto mandato ainda no primeiro turno e governar o país latino-americano até 2025. A pesquisa, realizada pela agência Mercados y Muestras com base em 800 entrevistas, apontou um cenário desfavorável ao candidato do MAS em caso de segundo turno, que perderia para Mesa com 1% a menos. 

O sistema eleitoral da Bolívia prevê a vitória ainda em primeiro turno para quem obtiver mais de 50% dos votos, ou mais de 40% com 10% de vantagem sobre o segundo colocado.

Um total de 6,5 milhões de bolivianos estão aptos a votar. Além do presidente, serão eleitos 130 e 36 senadores.

Em seus discursos, Evo Morales mostra-se confiante com uma vitória na primeira volta. Em Santa Cruz de la Sierra, o presidente afirmou que pretende vencer o pleito com 4 milhões de votos.

"Em 2005 mais de um milhão de bolivianos votaram pelo nosso processo. Na eleição seguinte, mais de dois milhões, na última eleição mais de três milhões. Esperamos que agora sejam mais de quatro milhões de bolivianas e bolivianos que vão votar pelo Movimiento Al Socialismo", declarou.

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Edição: Rodrigo Chagas