Com o projeto "Future-se", governo Bolsonaro avança no ataque à educação pública e à pesquisa científica no Brasil. Em resposta, estudantes e trabalhadores de mais de 200 cidades brasileiras saíras às ruas na última terça-feira (13). Além da defesa da educação e da ciência, manifestações também tiveram como pauta a Previdência Social, ameaçada pela reforma aprovada nos últimos dias na Câmara dos Deputados.
Em Brasília, nos dias 13 e 14 de agosto, cerca de 100 mil mulheres do campo e da cidade participaram da Marcha das Margaridas, maior ação de trabalhadoras na América Latina. Elas marcharam por direitos, contra o governo Bolsonaro e contra toda forma de violência. Nesta edição, o Brasil de Fato traz uma reportagem que conta a vida, a luta e a morte da inspiradora da marcha, a líder paraibana Margarida Alves, assassinada há 36 anos a mando de grandes proprietários rurais.
É possível combater a corrupção sem enfrentar a desigualdade? Para o pesquisador Rubens Goyatá Campante, não. Em entrevista ao Brasil de Fato MG, ele defende que é preciso adotar um programa de esquerda para combater a corrupção e alerta: corruptos não são só políticos eleitos pela população, mas também empresários, o Poder Judiciário, a mídia comercia e diversos outros atores. A temática é abordada em seu mais recente livro: "Patrimonialismo no Brasil, corrupção e desigualdade".
Edição: Minas Gerais