O presidente do Equador, Lenín Moreno, anunciou no domingo (13) a revogação do decreto 883, que aumentava o preço dos combustíveis em até 120% e provocou uma onda generalizada de protestos pelo país nas últimas semanas.
O recuo ocorreu após o início do diálogo com o movimento indígena, realizado por iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Conferência Episcopal do Equador.
“Tivemos um acordo [...] que significou sacrifícios de cada uma das partes”, disse Moreno.
Com o acordo, os grupos sociais decidiram suspender os protestos e agora deverão participar de comissões para debater, com o governo, medidas econômicas para o país.
Milhares de equatorianos saíram às ruas para celebrar a vitória contra o decreto – que era uma medida imposta pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).
*Com informações da Telesur
Edição: João Paulo Soares