Reconhecimento

Ativistas organizam "Lula Day" para celebrar aniversário e legado do ex-presidente

Objetivo é realizar eventos simultâneos em várias partes do mundo no próximo dia 27 de outubro

Brasil de Fato | São Paulo (SP) |

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Arte do evento mostra países em que os atos pró-Lula já estão confirmados
Arte do evento mostra países em que os atos pró-Lula já estão confirmados - Arte: Fernando Carvall

Apoiadores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva farão manifestações em várias partes do mundo no próximo dia 27 de outubro, quando ele completa 74 anos. Os eventos foram batizados de “Lula Day”, em referência ao “Mandela Day” - atividade similar que acontece todo 18 de julho em comemoração à data de nascimento do líder sul-africano Nelson Mandela.

A ideia do “Lula Day”, segundo o site GGN, é da ativista Gabriela Lima, brasileira que vive e trabalha na Itália. Gabriela e outra militante, Giuditta Ribeiro, estão mobilizando várias redes de brasileiros residentes no exterior e dizem que já confirmaram eventos na Espanha (Madrid), Portugal (Lisboa), França (Paris), Itália (Verona, Ravena e Bolonha), Alemanha (Berlim), Inglaterra (Londres), Estados Unidos (Nova York) e na Bélgica.

“Lula não pode ser esquecido, tem que ficar na memória por tudo o que ele fez pelo nosso Brasil”, defende Giuditta ao GGN. “Eu acho que deve ser um memorial, um legado, que nós todos devemos levar avante para aqueles que estão por vir conhecerem sua história”, reforça a militante.

Segundo ela, o objetivo do “Lula Day” não é só o de reafirmar a inocência do ex-presidente e pedir sua libertação, mas também o de difundir sua luta pela inclusão e a igualdade social.

No Brasil, grupos pró-Lula também devem realizar manifestações pelo país.

O cartunista Fernando Carvall está colaborando com a padronização das imagens de divulgação dos atos. Para ele, Lula é um símbolo mundial.

“Ele foi o melhor presidente, conseguiu unir desenvolvimento com inclusão social, tinha, tem, um projeto de país, para todos, sobretudo os mais pobres. Por conta disso, hoje, é um preso político”, considera.

Edição: João Paulo Soares