Em agosto deste ano, a Petrobras anunciou a venda de vários conjuntos de campo de produção terrestre e marítimo na Bacia Potiguar, o que, segundo o petroleiro aposentado Luis Carlos, pode ocasionar numa série de retrocessos econômicos para o Rio Grande do Norte. Segundo ele, a saída da estatal do Estado agravaria muito mais uma situação de falta de investimento industrial e recursos, afetando diretamente a vida de centenas de famílias que sofrem com o desemprego.
“Defender a presença da Petrobras no nosso estado não é apenas uma questão corporativa e ideológica, é, sobretudo econômica. Caso sejam confirmadas as vendas, vários petroleiros e petroleiras do RN ficarão sem emprego gerando uma crise agravante na economia do estado‘’, ressalta o ex-petroleiro que também esteve à frente da diretoria do Sindicato dos Petroleiros do RN (Sindpetro).
Além do RN, o desinvestimento da Petrobras no RN já afeta todo o Nordeste. As medidas impulsionadas pelo governo de Jair Bolsonaro anunciadas, no fim de setembro, também chegam a outros estados da região, a exemplo, da paralisação das obras da construção das refinarias do Ceará e do Maranhão.
Edição: Isadora Morena