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Trabalhadores fazem ato em Brasília por mais empregos e em defesa da soberania

Manifestação organizada por centrais sindicais também denuncia política de desmonte dos serviços públicos

Brasil de Fato | São Paulo (SP) |

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Caravanas de vários estados devem chegar a Brasília para a manifestação desta quarta-feira (30)
Caravanas de vários estados devem chegar a Brasília para a manifestação desta quarta-feira (30) - Roberto Parizotti/CUT

Diversas categorias, entre bancários, metalúrgicos, petroleiros, professores e servidores federais, participam nesta quarta-feira (30) de um ato na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF), em defesa das estatais brasileiras, da soberania nacional, do serviço público de qualidade e de mais empregos.

A organização do ato é da Central Única dos Trabalhadores (CUT), com apoio de outras centrais e das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo. Segundo a CUT, caravanas de vários estados estão na capital federal para a manifestação.

“A política de Paulo Guedes compromete o futuro do Brasil, por isso todos têm que ir para as ruas. Os trabalhadores, a dona de casa, os estudantes, os rurais, os indígenas, todos contra a destruição do país”, diz o presidente da CUT, Sérgio Nobre, referindo-se ao ministro da Economia do governo Jair Bolsonaro (PSL).

Ivone Silva, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, ressalta que está em jogo o futuro do país e das próximas gerações.

“Com a aprovação da reforma da Previdência, este governo vai conseguir criar um exército de miseráveis, que contribuirão a vida inteira com o INSS e não conseguirão se aposentar”, afirma. “O governo Bolsonaro já é responsável pelo maior retrocesso social e trabalhista da história do Brasil”, completa.

A presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, defendeu o papel social e de desenvolvimento dos bancos públicos durante seminário realizado na terça-feira, também em Brasília.

“Essas instituições que eles chamam de ‘geringonças’ já foram utilizadas para o desenvolvimento. E são escolhas que o povo brasileiro tem que fazer - escolher sonhar e realizar, e defender as ferramentas para que os sonhos possam ser realizados”, declarou.

Edição: João Paulo Soares