Milhares de venezuelanos saíram às ruas do país neste sábado (16/11) em Caracas, capital da Venezuela, em um novo dia de manifestações populares convocadas pelo governo de Nicolás Maduro.
A mobilização chamada "Marcha contra o fascismo" protestou contra as sanções impostas ao país pelos Estados Unidos e contra a atuação golpista da Organização dos Estados Americanos (OEA) na América Latina.
"Mobilizados e alertas! Hoje, as ruas de Caracas estão cheias da alegria de nosso povo em defesa do sagrado direito à democracia, liberdade, convivência e felicidade", disse Maduro.
O presidente ainda afirmou que a marcha deste sábado é para dizer "ao mundo que a Venezuela está de pé e em paz, construindo a pátria socialista".
Organizações e movimentos sociais marcharam também em apoio a Maduro em outros três pontos da capital e foram em direção ao Palácio de Miraflores, sede do governo.
As manifestações rechaçaram o golpe de Estado na Bolívia e se solidarizaram com o presidente Evo Morales e o povo boliviano.
"Esta cidade foi às ruas (...) para defender o legado do comandante [Hugo] Chávez, em apoio ao presidente Nicolás Maduro e ao presidente Evo Morales", disse Diosdado Cabello, vice-presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela (Psuv).
Oposição
O deputado opositor Juan Guaidó também convocou manifestações para este sábado na Venezuela.
Com o nome de "Toda Venezuela Despertou", a manifestação não teve um público grande e ainda, segundo Agência Nacional da Venezuela, alguns manifestantes ficaram "frustados" ao descobrirem que a mobilização seguiriam para a embaixada da Bolívia na Venezuela.
(*) Com teleSur, AVN e VTV.
Edição: Opera Mundi