Cerca de 150 delegados de 37 países participaram do 1º Congresso Internacional de Comunicadores em Caracas, na Venezuela, entre 2 e 4 de dezembro.
O tema “Agora Falam os Povos” organizou o debate entre comunicadores de várias partes da América Latina, da Europa, da Ásia e da África, a partir de uma iniciativa proposta pelo Foro de São Paulo, que aconteceu em julho deste ano também na capital venezuelana.
Os jornalistas e militantes que participaram do congresso discutiram a importância dos meios de comunicação, da liberdade de imprensa e de um jornalismo comprometido com a comunicação popular para fortalecer as democracias em seus países.
O encontro acontece em um momento de cerco midiático em torno do golpe de Estado ocorrido na Bolívia, de manifestações populares no Chile, de um estado de exceção e de protestos no Equador, além de uma situação constante de desinformação sobre a própria conjuntura política na Venezuela. Diante desse cenário, os comunicadores decidiram manter o congresso em assembleia permanente, para que as organizações possam ser ativadas caso algum país sofra uma nova ameaça por parte de potências econômicas mundiais.
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, também assinou um decreto para a criação da Universidade Internacional de Comunicação, na cidade de Caracas, com o intuito de promover uma educação que forme novos comunicadores a partir de uma perspectiva de classe e anti-hegemônica.
Confira a cobertura do congresso feita pelo Brasil de Fato:
Edição: Aline Scátola