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Início Política

FUNCIONALISMO GAÚCHO

Greve de funcionários e professores do RS reúne multidão na Praça da Matriz

Na terceira semana de paralisação, trabalhadores estaduais reforçam luta contra pacote que corta direitos

10.dez.2019 às 12h51
Updated On 01.fev.2020 às 18h53
Porto Alegre (RS)
Flavio Ilha
Assembleia geral unificada dos funcionários e professores definiu manter a greve

Assembleia geral unificada dos funcionários e professores definiu manter a greve - Fotos: Iury Casartelli

O 15º dia de greve unificada dos servidores e servidoras públicos do estado do Rio Grande do Sul, da base do SINDSEPERS, SINDICAIXA, SINTERGS, AFAGRO e ASSAGRA, foi marcado pela realização de uma assembleia das categorias, juntamente com os professores e professoras do CPERS Sindicato, que estão paralisados desde o dia 14 de novembro. Uma multidão de pessoas ocupou na manhã desta terça-feira (10) a praça da Matriz, no Centro de Porto Alegre.

Os organizadores calcularam que mais de 20 mil pessoas estavam na assembleia, ocorrida sob uma temperatura alta e sol forte. Centenas de ônibus de várias cidades do interior, algumas a mais de 600 quilômetros de distância de Porto Alegre, engrossaram o movimento. Após a assembleia dos sindicatos que estão em greve, foi realizado um ato e caminhada até a sede da secretaria da Fazenda.

A greve reivindica a retirada do pacote de reforma administrativa, batizado pelos trabalhadores de "pacote da morte", da Assembleia, que tramita em regime de urgência, e a regularização dos salários, que vêm sendo pagos em atraso e parcelados há 48 meses. Também pede reposição salarial para funcionários e professores, sem reajuste há cinco anos.

Manifestantes fizeram caminhada até a sede da Secretaria da Fazenda

Devido ao regime de urgência, a votação na Assembleia deve ocorrer já na semana que vem – se o pacote não for retirado. “Estamos assistindo a umas das greves mais valorosas da nossa história, sem possibilidade nenhuma de recuo. Se o governador acha que vamos recuar pela ameaça do corte de ponto de um salário que sequer é pago, saiba ele que está acendendo um barril de pólvora”, disse o diretor de Política Salarial do Sintergs, Antônio Augusto Rosa Medeiros.

Os dados das entidades representativas dos grevistas não deixam dúvida de que o movimento continua forte. Cerca de 90% dos (as)servidores (as) da secretaria da agricultura e 60% dos (as) servidores (as) da secretária da saúde do Estado estão em greve. Nas secretarias do Planejamento, Obras, Cultura e Turismo a adesão também é muito grande.

“Categorias que historicamente nunca fizeram greve estão aderindo. Até no Planejamento, nas barbas da secretária Leany [Lemos, secretária do Planejamento], que é a mãe desse pacote, os servidores estão parados. A nossa unidade vai garantir a derrubada desse pacote”, afirmou Diva Costa, presidente do Sindsepe.

O presidente do Sindicaixa, Erico Correa, conclamou os grevistas a manterem a mobilização. “Na semana que vem esta praça vai se transformar no quartel general de funcionários e professores porque vai ter guerra contra esse pacote”, discursou.


Trabalhadores preparam nova mobilização na semana que vem, quando o pacote pode ir a votação

O principal alvo da manifestação foi o governador Eduardo Leite (PSDB). Chamado de “mentiroso” e “caloteiro”, o governador cumpriu agenda em Brasília e não viu o ato. “Estamos diante desse mar de gente graças à incompetência deste governo, que mentiu descaradamente durante a campanha sobre a situação dos serviços públicos no Estado. Ele não passa de um menino mimado que se esconde atrás da saia da mãe quando a coisa aperta”, discursou a presidente do CPERS Sindicato, Helenir Schürer.

O pacote, entre outras aberrações, taxa os salários mais baixos de aposentados com desconto de alíquota previdenciária, retira direitos históricos conquistados pelas categorias, congelando seus salários por vários anos.

O ato também teve uma performance artística, que representou os danos do pacote na sociedade gaúcha e nas famílias dos servidores, e uma caminhada. Durante o trajeto, a multidão cantou palavras de ordem contra o governador e pedindo a retirado do pacote da assembleia.

Na secretaria da Fazenda, os manifestantes foram recebidos por um forte aparato de segurança que envolveu soldados do batalhão de choque com armas e bombas de efeito moral. Os acessos ao prédio foram bloqueados. A manifestação terminou por volta do meio-dia.

Nesta quarta-feira (11), os servidores em greve farão a “Marcha dos Servidores Públicos Contra o Pacote da Morte e em Defesa da Saúde Pública”, a partir das 8h30, com concentração do Hospital Sanatório Partenon e no Hospital Psiquiátrico São Pedro, na zona leste da capital. A marcha irá em direção ao Centro Estadual de Vigilância em Saúde na avenida Ipiranga e terminará na Escola de Saúde Pública.

A próxima semana será decisiva e as categorias estão organizadas e mobilizadas para enfrentar a possibilidade de os projetos irem a votação no plenário da Assembleia Legislativa.

Editado por: Marcelo Ferreira
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