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Início Internacional

DIPLOMACIA

Venezuela condena possível refúgio a desertores pelo governo brasileiro

Ministério de Relações Exteriores considera Brasil cúmplice de assalto a batalhão da Guarda Nacional Bolivariana

30.dez.2019 às 18h53
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h53
Caracas (Venezuela)
Michele de Mello
Chanceler Jorge Arreaza pede que Brasil entregue militares desertores presos em Roraima

Chanceler Jorge Arreaza pede que Brasil entregue militares desertores presos em Roraima - AVN

Na última semana do ano, Brasil e Venezuela vivem novas tensões diplomáticas. De acordo com órgãos oficiais venezuelanos, o governo brasileiro estaria protegendo cinco militares desertores envolvidos na tentativa de tomada de uma base militar próxima à fronteira com o Brasil.

Entenda o caso

No dia 27 de dezembro, os ministérios brasileiros de Relações Exteriores e Defesa publicaram um comunicado anunciando que cinco militares venezuelanos haviam sido encontrados no território indígena São Marcos, estado de Roraima, e que eles seriam encaminhados para entrevistas em Boa Vista.

Em seguida, a chancelaria venezuelana emitiu outro comunicado afirmando que se tratavam de militares desertores do exército venezuelano, que haviam protagonizado uma tentativa de toma de uma base militar no estado fronteiriço Bolívar. O comunicado também afirmava que os trâmites diplomáticos para pedir a extradição desses cidadãos já haviam sido iniciados. 

Esses militares participaram do assalto de 120 fuzis AK103 e nove lança-foguetes RPG, do 512 Batalhão Mariano Montilla da Guarda Nacional Bolivrariana (GNB), no setor Luepa, município Gran Sabana, a 200km de Pacaraima, na fronteira com Brasil.

Depois do primeiro confronto, o grupo teria fugido para Santa Elena de Uairén, no lado venezuelano da fronteira e roubado mais nove pistolas e cinco escopetas de um posto policial em San Francisco de Yuruaní. 

Enquanto tentavam cruzar a fronteira venezuelana-brasileira pelas chamadas trochas — rotas ilegais — oficiais da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) conseguiram capturar parte do grupo, recuperando 82 fuzis e seis caixas de munição. No confronto, o cabo Jean Pierre Caraballo Marcano foi morto.

"Desmantelamos o plano 'Natal sangrento' do grupo de Guaidó, no qual encontramos participação dos governo da Colômbia, Peru e Brasil", denunciou o vice-presidente de Comunicação, Cultura e Turismo Jorge Rodríguez, no dia 23 de dezembro, três dias antes do comunicado do Itamaraty. 

#EnVideo | El Vcpte. de Comunicación, Cultura y Turismo, @jorgerpsuv, muestra el testimonio, de uno de los asesinos que perpetró el ataque a la Unidad 513, de Infantería de Selva "Mariano Montilla". pic.twitter.com/XtbISVuT96

— Vicepresidencia Vzla (@ViceVenezuela) December 23, 2019

Mais tarde, no dia 28 de dezembro, os ministérios de Relações Exteriores e Defesa brasileiros atualizaram a situação afirmando que todos os cidadãos venezuelanos já haviam sido recebidos pela Operação Acolhida em Roraima e que pediriam refúgio ao Estado brasileiro, como "outros militares venezuelanos em situação similar". 

 

As autoridades venezuelanas responderam com uma nova missiva repudiando a outorga de refúgio aos desertores venezuelanos. 

"Ao outorgar refúgio sobre supostos não contemplados nas convenções internacionais correspondentes, a República Federativa do Brasil não só agrava o direito internacional humanitário, mas estabelece perigosos precedentes de proteção a pessoas que cometeram delitos flagrantes contra a paz e a estabilidade de outro Estado. O governo brasileiro se converte assim em cúmplice de atividades armadas contra países vizinhos", diz o comunicado. 

#COMUNICADO| La República Bolivariana de Venezuela denuncia ante la comunidad internacional la insólita decisión del Gobierno de Brasil de dar condición de refugiados a los cinco terroristas confesos, responsables del asalto armado al 513 Batallón de Infantería de la Gran Sabana pic.twitter.com/IfI2WuxvwH

— Jorge Arreaza M (@jaarreaza) December 29, 2019

No entanto, até o momento não há qualquer confirmação do refúgio aos venezuelanos acolhidos em Roraima. A equipe do Brasil de Fato entrou em contato com o Palácio do Itamaraty, mas não obteve resposta oficial. 

 

Editado por: Julia Chequer
Tags: brasilmilitaresvenezuela
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