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neoliberalismo

Argentinos madrugam na fila do banco após novas medidas de controle cambiário

Mudanças estarão em vigor até 31 de dezembro; medida visa controlar desvalorização da moeda argentina frente ao dólar

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01.fev.2020 às 18h51
São Paulo (SP)
Tiago Ângelo
Agências bancárias na Argentina amanheceram com longas filas

Agências bancárias na Argentina amanheceram com longas filas - Foto: Ronaldo Schemidt/AFP

Agências bancárias na Argentina amanheceram com longas filas nesta segunda-feira (2), após entrarem em vigor novas medidas de controle cambiário impostas pelo governo do presidente Mauricio Macri. A mudança é uma tentativa de controlar a desvalorização do peso argentino frente ao dólar. 

O decreto, assinado no domingo (1º), limita a US$ 10 mil ao mês a compra de dólares por pessoas físicas. Além disso, empresas precisarão de autorização do Banco Central argentino para comprar a moeda e para fazer transferências para o exterior.

“Saquei meu dinheiro do banco por precaução. Creio que é um momento em que estamos tendo muitas surpresas. Amanhã nós podemos levantar e ver que tudo mudou, prefiro ser precavida e não me arrepender depois”, afirmou Catalina Pedace, estudante universitária de 25 anos à Agência Reuters. 

As mudanças, que permanecerão em vigor até 31 de dezembro, representam o mais novo reflexo da crise econômica pela qual o país passa. De 2018 para cá, o governo Macri chegou a aplicar uma série de medidas para frear a desvalorização do peso e a escalada da inflação — que fechou 2018 em 47,6%, a maior dos últimos 27 anos.

Buscando evitar a fuga de capitais, uma das causas da desvalorização da moeda, o Banco Central argentino estabeleceu sucessivos aumentos na taxa de juros. O país também recorreu ao Fundo Monetário Internacional (FMI), em um acordo de empréstimo na ordem dos US$ 56 bilhões.

Moratória?

Na última quarta-feira (28), Hernan Lacunza, ministro da Fazenda, anunciou que o país estenderia os prazos de vencimento de sua dívida com credores privados e com o FMI. A renegociação trouxe à tona um velho fantasma argentino: o risco de uma moratória como a que ocorreu às vésperas do Natal de 2001. 

Com a renegociação, o país deixará de pagar o FMI no prazo estabelecido. A totalidade da dívida de credores de curto prazo como bancos, seguras e fundos também não será paga dentro do período anteriormente acordado. 

Dois dias após o anúncio, o risco-país — ágio que os investidores cobram para emprestar dinheiro — subiu drasticamente, alcançando os 2.363 pontos, o segundo maior da América Latina. 

Segundo Martín Ogando, sociólogo e pesquisador do Instituto de Estudos de América Latina e Caribe da Universidade de Buenos Aires, “este final já era anunciado por economistas, analistas e oposição, que disseram de antemão que a política de endividamento recorde durante esses quatros anos iria provocar em algum momento essa situação crítica que estamos vivendo”.

Emiliano López, professor e pesquisador do Conselho Nacional de Investigações Científicas e Técnicas (Conicet), também afirma que o agravamento da crise já era esperado. No entanto, segundo ele, não é possível afirmar que a Argentina declarou moratória.

“As dívidas ainda não venceram, mas estão para vencer nos próximos meses […] Nesse sentido, quer dizer que o Estado argentino não poderá, dentro do prazo, pagar as dívidas com as reservas de dólares que têm atualmente”, explica. 

Ainda de acordo com ele, a renegociação “não é um calote, mas é visto desta maneira pelo capital financeiro. É visto como uma interrupção nos pagamentos — Inclusive pelos grandes meios de comunicação do mundo, como o Financial Times. A ideia de deixar de pagar os juros dos títulos de curto prazo é vista dessa maneira”.

Governo culpa eleições primárias por agravamento da crise

Um dia depois de anunciar a renegociação da dívida, Macri voltou a afirmar que o agravamento da crise econômica é resultado das eleições primárias, realizadas no início de agosto. 

Na ocasião, a chapa opositora, formada por Alberto Fernández e Cristina Kirchner venceu a aliança formada por Macri e seu vice, Miguel Ángel Pichetto, por mais de 16 pontos de diferença. 

“Estamos vivendo realmente, a partir dos resultados das PASO [eleições primárias], um clima de preocupação e de angústia. Se criou uma incerteza política com essas PASO e que teve, lamentavelmente, consequências econômicas”, disse o mandatário. 

Segundo Ogando, as eleições primárias “deixaram Macri morto politicamente. Hoje não é impossível reverter os quase 17 pontos percentuais. Isso abre uma crise política na Argentina”. Ainda de acordo com o sociólogo, os efeitos políticos das medidas tomadas após a renegociação “não podem provocar nenhum evento benéfico para Macri”.

As eleições presidenciais do país ocorrerão em 27 de outubro.

Editado por: Daniel Giovanaz
Tags: mauricio macri
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