Mil novecentos e oitenta e nove. O Brasil vivia, após as lutas pela redemocratização, a expectativa por uma eleição presidencial que culminou com a vitória de Collor de Mello, o presidente corrupto, que derrotou a Frente Brasil Popular, à época com Lula como candidato.
No dia 21 de agosto daquele ano, morria em São Paulo, aos 44 anos, o cantor e compositor baiano Raul Seixas. Depois de 30 anos, suas músicas continuam atuais e em alguns aspectos surpreendem pela semelhança com a conjuntura difícil que estamos vivendo.
Temos um presidente que simplesmente quer "alugar o Brasil", e agora vivemos a necessidade de que nunca se vence uma guerra sozinho".
Raulzito nos ensina que é preciso "tentar outra vez" e que a "vitória não está perdida".
A construção de um outro mundo possível será concretizada quando "todo homem e toda mulher" conscientizar-se que é uma "estrela".
Viva os "que sonham em serem livres", e viva Raul Seixas.
*Daniel Barbosa é militante há 501 dias na Vigília Lula Livre.