Fernando Diniz, enfim, caiu. O projeto era ousado, a aposta era válida, mas não deu certo. A insistência poderia levar o Atlético ao rebaixamento e a pausa de um mês era o momento adequado para a troca. Demorou. Foram perdidos dez dos trinta dias para a definição sobre a saída ou permanência do treinador.
A escolha para a vaga de Diniz foi justa, Thiago Nunes, campeão paranaense com o time de aspirantes. Mas a forma foi totalmente equivocada. Thiago assume em caráter interino. Não foi efetivado no cargo. Provavelmente, sua efetivação dependerá de resultados e, assim, ele já inicia o trabalho de forma insegura e sem autonomia para implementar suas ideias.
O mês da Copa, tão comemorado pelas equipes da Série A para terem um tempo de se reorganizarem, pode ter sido desperdiçado pelo Atlético.