O julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é mais um fato que pode resultar na cassação do mandato de Michel Temer (PMDB). Ele é acusado de uso de dinheiro de corrupção da Petrobras na campanha de 2014, à época na condição de vice na chapa de Dilma Rousseff (PT) – presidenta que, em 2016, sofreu um golpe de Estado comandado por Temer.
A denúncia é feita pelo PSDB, partido envolvido em várias denúncias da Operação Lava Jato – o que mostra que é preciso acabar com o financiamento privado de campanhas, algo que os movimentos sociais denunciam desde 2013.
Com a articulação de Temer para se salvar, tudo aponta para uma votação favorável à defesa. Em outra frente de denúncias, já são nove os pedidos de impeachment. O presidente da Câmara decide se aceita ou não a tramitação desses pedidos.
Se Temer faz de tudo para se manter no poder, a sociedade exige o direito de decidir. O Congresso e os mesmos políticos envolvidos com grandes empresas não podem eleger no lugar do povo.
Por isso, a Frente Ampla por Diretas Já organiza atos nos estados, com participação de artistas, grupos religiosos e parlamentares. O povo deve tomar as ruas por novas eleições, em que vença o voto da maioria. O momento é urgente.