O pacote de ajuste fiscal, aplicado pelo prefeito Rafael Greca (PMN), havia postergado para o dia 31 de outubro de 2017, terça-feira, o reajuste salarial do funcionalismo público. Mas nessa data, a prefeitura de Curitiba anunciou reajuste zero, com o argumento de manutenção da crise financeira.
Porém, sabe-se que novos impostos passam por aumento, caso do Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) que pode reverter até R$ 16,8 milhões para o município. A prefeitura também garantiu novos recursos com o aumento da alíquota da previdência dos servidores.
Nas costas do povo
Desde o início da gestão Greca a população enfrenta problemas, entre os quais o estudo para aumento do número de crianças nas creches, enquanto diminuiria o número de professores. O outro é a insuficiência de vagas para a população em situação de rua nos abrigos.
Surgiu ainda a denúncia da oposição na Câmara Municipal sobre o monopólio de duas empresas no controle da alimentação escolar, com um gasto de R$ 67 milhões, refere ao contrato vigente até março de 2018. Com o monopólio, a prefeitura perde a chance de gerar mais empregos e melhor a qualidade na educação infantil.
O prefeito, com isso, escancara que administra de acordo com o interesse das elites e em nome da própria propaganda, jogando a crise nas costas da população.