O governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), já se igualou ao ex-governador Sérgio Cabral (MDB) em relação ao número de dias fora do estado por conta de viagens internacionais. Mas toda viagem tem seus custos. De janeiro, quando assumiu o comando do estado, até julho, as saídas de Witzel e sua comitiva custaram aos cofres públicos R$ 573 mil. Em uma dessas viagens, o governador foi chamado de fascista por estudantes da Universidade de Coimbra, em Portugal. Em sua defesa, Witzel alega que viaja a trabalho. Os dados são do Portal Transparência Fiscal.
Caso Evaldo: Exército fez 257 disparos, e não 80
A defesa do músico Evaldo Rosa dos Santos, brutalmente assassinado pelo Exército em abril deste ano, em Guadalupe, na Zona Norte do Rio, informou que o caso é ainda mais aterrorizante. Laudos produzidos durante a investigação do caso confirmam que foram efetuados 257 disparos contra o carro em que se encontravam Evaldo e sua família. “Enquanto políticos chegavam ao poder fazendo apologia às armas, as forças de segurança disparavam mais de 200 tiros contra o carro de Evaldo”, afirma o advogado João Tancredo.
A privatização da pesquisa que salva
A suposta inabilidade do governo federal em diversas áreas é, na verdade, um projeto de desmonte dos serviços públicos. O Ministério da Educação (MEC) informou a intenção de que as pesquisas científicas das universidades sejam realizadas com recursos captados pela Lei Rouanet, que é um dispositivo de captação para a área de cultura. Com isso, o governo quer se ver livre de investir na pesquisa que descobre remédios e melhora em vários aspectos a vida da sociedade, deixando nas mãos de interesses privados o que beneficiaria a população.