Curitiba recebe entre os dias 4 e 8 de julho a fase final da Liga Mundial de Vôlei. Os jogos estão sendo realizados na Arena da Baixada, Estádio do Atlético Paranaense – local que tem gerado polêmicas para o time do Paraná.
O empréstimo do estádio fez com que a equipe ficasse sem local para disputar as oitavas de final da Copa Libertadores da América. Por causa da Liga Mundial, o time alugou o Estádio do Paraná por R$ 200 mil reais. Em carta aberta para a torcida divulgada no dia 2, o Atlético se compromete a não mais alugar ou ceder a Arena da Baixada em datas que possa cair em jogos importantes.
Baixo público
O acordo de uso do estádio para a Liga Mundial de Vôlei também é visto como de risco para o time em razão do baixo público registrado no evento. Os ganhos do Atlético Paranaense nesse acordo dependem da venda dos ingressos, já que a equipe vai receber 30% da bilheteria, após serem descontados os 4 milhões relacionados ao custos de instalação.
A primeira partida da fase, entre Brasil e Canadá, registrou um público de aproximadamente 9,8 mil pessoas – número bastante inferior aos 30 mil lugares que estão disponibilizados para o evento. O frio que atinge a capital e o valor das entradas podem ser alguns dos motivos para a pouca procura nos primeiros jogos. Nesta fase, o ingresso para a pista próxima à quadra é vendido por R$ 190 reais.
Apesar de o teto retrátil estar fechado, o estádio também tem registrado temperaturas inferior ao permitido pela Federação Internacional de Voleibol (FIVB) para a realização dos jogos. No jogo entre Brasil e Canadá, os termômetros no interior do estádio registraram 15,8 ºC. A FIV determina que a temperatura ambiente esteja entre 16ºC e 25ºC. Mesmo assim, os dois times optaram por realizar a partida.