A sociedade civil foi excluída do conselho deliberativo do Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA), mediante decreto do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) publicado nesta quinta-feira (6). A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), apresentou um Projeto de Decreto Legislativo para sustar os efeitos da medida.
Em entrevista ao Jornal Brasil Atual Edição da Tarde, a deputada disse não ter dúvidas de que o objetivo da medida do governo é garantir os interesses de empresas com atividades em conflito com o meio ambiente: "se você tira o contraponto de quem historicamente a defesa do meio ambiente, que são exatamente essas representações da sociedade civil, num governo que tem se acumpliciado, protegido ou não punido os agressores do meio ambiente, não tem como a gente imaginar que essa retirada da sociedade civil seja para proteger a sustentabilidade".
"Nós não estamos vivendo um momento de desenvolvimento sustentável, ao contrário, estamos sem desenvolvimento e com agressões a qualquer possibilidade de sustentabilidade desse país. Então, tirar a sociedade civil é dar total predominância aos interesses de mercado, de poluidores e de pessoas que não prezam nem um segundo pelo desenvolvimento sustentável brasileiro", critica Feghali.
Ainda sobre a questão ambiental, o jornal traz informações sobre o projeto do presidente Jair Bolsonaro que libera mineração em terras indígenas, e a portaria do ICMBio que autoriza pesca esportiva em unidades de conservação ambiental em todos os biomas do país, incluindo Amazônia e Pantanal.
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