O estado do Rio de Janeiro registrou, até esta sexta-feira (20), 109 casos confirmados de coronavírus (covid-19). Na capital fluminense, total de casos chega a 89, um aumento de 59% em 24 horas. Um dia antes havia 56 infectados.
Além disso, segundo boletim divulgado pela secretaria de Saúde, 1701 casos suspeitos estão sendo monitorados e 2 óbitos confirmados.
Os casos estão distribuídos da seguinte maneira: Rio de Janeiro (89), Niterói (10), Petrópolis (2), Barra Mansa (1), Guapimirim (1) e Miguel Pereira (1). Essa é a primeira vez em que aparecem casos na região serrana.
Há ainda três (3) estrangeiros confirmados para a Covid-19, além de dois (2) casos com o local de residência em investigação.
Na quinta-feira (19), a secretaria comunicou os dois primeiros óbitos por coronavírus no estado. As vítimas são uma mulher de 63 anos, em Miguel Pereira, e um homem de 69 anos, em Niterói.
Segundo o Ministério da Saúde, há 904 casos confirmados do novo coronavírus no país em 23 estados e no Distrito Federal até esta sexta-feira (20). Ao todo, 11 mortes foram registradas, duas no Rio de Janeiro e nove em São Paulo. Ontem o ministério contabilizava 621 casos.
Decreto de Witzel
O governador Wilson Witzel (PSC) quer instituir medidas restritivas para conter o avanço do coronavírus no Rio de Janeiro. Em decreto, Witzel solicitou a suspensão de viagens aéreas, terrestres e aquaviárias de origem de locais com circulação confirmada da covid-19 ou situação de emergência decretada.
::No RJ, Witzel proíbe ônibus interestaduais sem aviso prévio e causa transtornos::
Esta suspensão aguarda a confirmação das agências reguladoras, com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) e Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT).
Se aprovada pela Anac, por exemplo, a medida vai barrar a entrada de voos internacionais e de estados brasileiros com casos da doença (São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia e Distrito Federal), incluindo a ponte-aérea Rio-São Paulo.
O decreto recebeu críticas do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Witzel alega que está obedecendo recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Fonte: BdF Rio de Janeiro
Edição: Vivian Virissimo