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Após 43 dias do primeiro caso de covid-19, governo começa a pagar renda emergencial

Proposta original de benefício apresentada por Paulo Guedes oferecia R$ 200 a trabalhador; texto final triplicou o valor

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09.abr.2020 às 12h54
São Paulo (SP)
Redação

Depois que projeto da renda emergencial chegou nas mãos de Bolsonaro, o presidente tardou 24h em oficializá-la - Foto: Marcos Santos/USP Imagens

De acordo com o calendário divulgado pelo governo federal do pagamento da renda emergencial para trabalhadores informais, microempreendedores individuais (MEI), autônomos e desempregados, o benefício começa a ser distribuído nesta quinta-feira (9).

A Medida Provisória (MP) 937/20, que garante a renda emergencial, foi aprovada pela Câmara dos Deputados no dia 27 de março e pelo Senado no dia 30 de março. Depois que chegou nas mãos do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), tardou 24 horas para ser oficializada. Cinco dias depois, o governo lançou o aplicativo que possibilita que os trabalhadores se cadastrem para garantir o benefício.

:: Depois de 24 horas, Bolsonaro finalmente oficializa auxílio de R$ 600 para informais ::

O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, informou em coletiva de imprensa na terça-feira (7) que clientes da Caixa e do Banco do Brasil fazem parte do grupo de pessoas que podem receber ainda essa semana a renda emergencial. O limite de repasse aos demais é dia 14 de abril. Pedro Guimarães também comentou que será necessário um cronograma para os saques. Segundo o presidente, os trabalhadores informais não poderão sacar o benefício em um primeiro momento. 

Os beneficiários foram divididos em três grupos para recebimento da renda: aqueles que possuem Cadastro Único (CadÚnico), aqueles que realizarão o cadastro pelo aplicativo ou pelo site e os beneficiários do programa Bolsa Família.

:: Renda básica só é possível porque "ainda não privatizaram tudo", diz Tereza Campello ::

Confira o cronograma de pagamento: 

– 9 de abril: quem está inscrito no Cadastro Único, sem Bolsa Família e tem conta no Banco do Brasil ou poupança na Caixa Econômica Federal;

– 14 de abril: quem está inscrito no Cadastro Único, não recebe Bolsa Família e também não tem conta na Caixa ou no Banco do Brasil;

– Últimos dez dias úteis de abril: reservados para beneficiários do Bolsa Família, conforme cronograma já previsto no programa;

– O trabalhador informal que não está no Cadastro Único nem no Bolsa família terá o dinheiro disponível em até cinco dias úteis após inscrição no aplicativo ou pelo site.

A segunda e a terceira parcelas serão distribuídas no final do mês de abril e maio, e seguirão ordem conforme o aniversário do beneficiário.

Editado por: Lucas Weber
Tags: COVID-19
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