Assim como em 2019, as centrais sindicais farão um 1º de Maio unificado. A diferença está no formato. Pela primeira vez, devido à pandemia, o evento será virtual, uma “live do trabalhador”. Segundo as centrais e movimentos sociais, a decisão foi tomada “em total respeito ao isolamento social imprescindível ao combate do coronavírus”.
A ação reunirá Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), União Geral dos Trabalhadores (UGT), Intersindical, Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Nova Central, CSP-Conlutas, além das frentes Brasil Popular e a Frente Povo Sem Medo.
:: Quais os direitos dos trabalhadores diante da pandemia? ::
Diante da crise sanitária, o formato do evento vinha sendo discutido há algumas semanas. O mote do 1º de Maio será “Saúde, Emprego, Renda: um novo mundo é possível com solidariedade”. As centrais afirmam que se trata de uma “data de reflexão e de luta pela democracia, pelo direito de a classe trabalhadora ter um movimento sindical organizado, ouvido e respeitado”.
O evento, previsto para começar às 10h, vai intercalar mensagens dos dirigentes sindicais e apresentações musicais. Também participarão convidados de movimentos populares. No ano passado, o ato unificado foi realizado no Vale do Anhangabaú, na região central de São Paulo, com público estimado pelos organizadores em 200 mil.