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Diplomacia

STF suspende expulsão de diplomatas venezuelanos determinada pelo governo Bolsonaro

Decisão do ministro Luis Barroso atende a pedido de habeas corpus do deputado federal Paulo Pimenta, e vale por 10 dias

02.maio.2020 às 20h26
São Paulo (SP)
Vitória Rocha

Ministro do STF Luís Roberto Barroso manda suspender em caráter urgente decisão do ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo, de expulsão dos 34 diplomatas venezuelanos do Brasil - Foto: Valter Campanato - Agência Brasil

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso mandou suspender na tarde deste sábado (2), em caráter de urgência, a decisão do Ministério de Relações Exteriores que prevê a expulsão de 34 diplomatas venezuelanos do Brasil e deu prazo de dez dias para que o governo federal apresente explicações sobre o caso. Barroso acatou pedido de habeas corpus impetrado na sexta-feira (1º) pelo deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), que pedia a suspensão do processo. 

“Obrigar cidadãos venezuelanos a se deslocarem sem a devida logística, trâmites legais tradicionais e responsabilidade, em um momento de pandemia provocada por um vírus de alcance mundial, significa praticar atos da mais cruel indignidade contra irmãos latino-americanos e afrontar o sentimento de solidariedade e amor a paz do povo brasileiro”, justifica Pimenta em trecho do pedido.

“É uma decisão importante, que reconhece a atrocidade que estava sendo patrocinada pelo governo Bolsonaro contra os diplomatas venezuelanos. Restabelece minimamente o respeito à Constituições. Agora, nós vamos trabalhar para reverter definitivamente este cenário e construir condições para reparar todos os equívocos que têm sido cometidos pelo governo Bolsonaro”, afirma o deputado.

"A decisão do governo brasileiro de expulsar os diplomatas venezuelanos do país, inclusive os considerando como persona non grata no país, é completamente autoritária, contraditória e sem nenhuma fundamentação. O próprio ofício que comunica a decisão, que juntamos no habeas corpus, sequer tem o logo do governo ou do Itamaraty", comenta Jonatas Moreth, sócio do escritório Marcos Rogeiro & Moreth Advocacia, que representa o deputado Paulo Pimenta. "Essa foi uma primeira vitória pontual para evitar essa tragédia que seria a expulsão dos diplomatas. Quando houver uma resposta do presidente da República, vamos estudar uma outra ação para resolver o problema em definitivo", finaliza.

Para Alexandre Conceição, da coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), essa decisão reconhece a legitimidade do governo de Nicolás Maduro. “O governo Bolsonaro, obedecendo às ordens norte-americanas, atropelou todos os trâmites normais do Tratado de Viena. A partir do habeas corpus impetrado pelo Paulo Pimenta e a questão do STF mantém-se a altivez e autodeterminação do povo venezuelano de seguir no seu território. Estamos contentes com essa decisão e vamos dar todo o apoio possível para que nos próximos 10 dias a gente possa acabar de vez com essa decisão arbitrária do governo Bolsonaro de romper relações com o governo legítimo de Nicolás Maduro”, comenta.

Comunicado

Na última terça-feira (28), o governo brasileiro comunicou que diplomatas venezuelanos deveriam teriam 48h para deixar o país após notificação oficial, que estava prevista para ocorrer na manhã deste sábado, mas até a publicação desta reportagem não havia acontecido. A decisão afetaria diplomatas que atuam na Embaixada da Venezuela em Brasília e nos consulados nas cidades de Belém, Boa Vista, Manaus, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo.

Os funcionários expulsos do país são aqueles reconhecidos pelo governo do presidente eleito do país, Nicolás Maduro.

Dois dias depois, na quinta-feira (30), o ministro de Relações Exteriores venezuelano, Jorge Arreaza M, publicou comunicado oficial da Venezuela sobre o caso. No texto, ele informa que a equipe “não abandonará suas funções” e aponta que a medida do governo brasileiro viola as premissas da Convenção de Viena e que nenhuma negociação foi realizada entre os dois países.

PGR

Nesta sexta, o procurador-geral da República, Augusto Aras, havia recomendado ao ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, que suspendesse a retirada dos diplomatas, sob a justificativa de que os serviços de saúde da Venezuela estão em situação crítica devido à pandemia do coronavírus.

Além disso, o PGR alertou Ernesto Araújo sobre as determinações ao Estado brasileiro elencadas na Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas, de 1961, "que prevê a proteção à vida e à integridade física dos membros de missões diplomáticas, seus familiares e funcionários, com adoção de medidas adequadas para impedir ofensa à pessoa, liberdade ou dignidade".

 

Editado por: Geisa Marques
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