Weintraub tem empreendido medidas de caráter anticientífico e obscurantista contra as universidades
Em reunião virtual com senadores, o Ministro da Educação, Abraham Weintraub disse que o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) não será adiado. Weintraub opinou, durante a reunião, que o exame não teria sido criado para fazer justiça social.
Entidades estudantis criticaram a decisão e a fala de Weintraub, e consideram que a decisão não leva em conta os estudantes das redes públicas de ensino, que enfrentam maiores dificuldades de estudos por conta da pandemia de coronavírus.
Diante do cenário, os estudantes organizam uma manifestação unificada, para a próxima sexta-feira (6), contra o governo de Jair Bolsonaro.
Flávia Calé, presidenta da Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), uma das entidades que convoca para o ato de sexta-feira, afirma que Weintraub, “tem empreendido um conjunto de medidas contra as universidades de caráter anticientífico e obscurantista que colocou no alvo os professores, alunos, universidades, o pensamento crítico e as escolas como inimigos da nação”.
A vice-presidenta da UNE, Élida Elena, afirma que o objetivo da manifestação é denunciar "o projeto de morte que Bolsonaro vem implementando no nosso país”. Ela afirma que é preciso dialogar com a população para mostrar todos os "ataques que a gente vem sofrendo na educação: os cortes, a diminuição do orçamento da pasta, a limpeza das carteiras de estudante e meia entrada estudantil”.
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Edição: Mauro Ramos