Após incluir indústria e construção civil nos serviços considerados essenciais no Brasil e que, por esse motivo, podem funcionar durante a pandemia do coronavírus, nesta segunda-feira (11), Jair Bolsonaro (sem partido) informou a entrada de academias, salões de beleza e barbearias na lista.
::Ampliação de serviços essenciais gera questionamentos sobre segurança do trabalho::
O presidente disse que assinou um decreto que deverá constar em uma edição extra do Diário Oficial da União (DOU) e que já tem outras atividades em mente para incluir na lista. "Coloquei hoje, porque saúde é vida: academias, salão de beleza e cabeleireiro, também. Higiene é vida. Só três [foram incluídas] hoje", disse o presidente.
"A pessoa fica em casa sedentária, aumenta colesterol, piora a saúde", acrescentou.
Desde o início da pandemia no Brasil, Bolsonaro defende sistematicamente o retorno da circulação de pessoas e o funcionamento normal das atividades econômicas.
Os recentes decretos de inclusão de novas atividades na lista de essenciais possuem, no entanto, mais caráter simbólico do que efeito prático. Isso porque o Supremo decidiu, em abriu, que estados e municípios têm autonomia para fixar medidas de combate à pandemia, como interdição de locomoção e de serviços públicos, além de políticas de isolamento e quarentena.
Edição: Rodrigo Chagas