Com o aumento do número de casos de covid-19 no Brasil e a maior necessidade de adesão à quarentena de combate à pandemia, o deputado federal José Guimarães (PT/CE) apresentou ao Congresso Nacional o projeto de lei (PL) nº 2357/2020, que propõe a prorrogação do pagamento do auxílio emergencial às famílias de baixa renda até 31 de dezembro deste ano. Atualmente, o auxílio no valor de R$ 600 deve ser pago por três meses.
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Na avaliação do petista, o clima de incertezas sobre quando a economia vai retomar o fluxo anterior à crise exige medidas preventivas. “Nosso empenho garantiu a aprovação da renda básica emergencial no Congresso Nacional. Frente à letargia do governo Bolsonaro, que nada faz para atenuar os impactos da crise, precisamos tomar as rédeas para garantir que todos tenham condições de continuar recebendo esse benefício por mais tempo. Ao que tudo indica, os efeitos da pandemia vão persistir para além do esperado”, afirma.
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Janaina Ferreira é microempreendedora e já recebeu o auxílio emergencial. De acordo com ela, o benefício tem lhe ajudado a cobrir um pouco das despesas de casa. “Digo 'um pouco' porque quem mora de aluguel como eu acaba tendo um custo de vida bem mais caro. O auxílio tem vindo como uma forma de não deixar faltar o básico para uma casa. Para quem tem mais de uma criança acaba sendo bastante essencial em um momento tão crítico como o que vivemos”, afirma.
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De acordo com informações da Caixa Econômica Federal, o auxílio emergencial é destinado aos trabalhadores informais sem registro, a microempreendedores individuais (MEI), autônomos e desempregados. O benefício será pago para até duas pessoas da mesma família. Para as famílias em que a mulher seja a única responsável pelas despesas da casa, o valor pago mensalmente será de R$ 1.200,00.
Fonte: BdF Ceará
Edição: Monyse Ravena e Vivian Fernandes