O Ministério da Saúde registrou neste 23 de maio a 965 mortes de pessoas doentes de covid-19. O total de óbitos chegou a 22.013. Com 347.398 casos confirmados, o Brasil é apontado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como epicentro das contaminações na América Latina e principal preocupação do continente com a expansão da contaminação.
Segundo no mundo em casos confirmados de coronavírus, o país está atrás dos Estados Unidos (1,7 milhão de infectados), e supera a Rússia (335 mil). Em todos os casos, deve-se levar em conta que a subnotificação decorrente dos diferentes níveis de testagem compromete a realidade.
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Levando-se em conta essa ponderação, o Brasil é o sexto em ocorrências de mortes, atrás de Estados Unidos (96.802), Reino Unido (36.757), Itália (32.735), Espanha (28.678) e França (28.218).
A covid-19 já infectou 5,2 milhões de pessoas no mundo, causando a morte de 340 mil. A grave “contribuição” brasileira é considerada epicentro global da pandemia pela OMS.
O estado de São Paulo chegou a 6 mil mortes neste 23 de maio pela doença. O isolamento social, apesar de defendido – no discurso – pelas autoridades locais, não alcançou 50% nesta sexta-feira (22) de “ponto facultativo” na capital, onde se registra mais da metade (48.528) dos casos e 3.500 óbitos. São Paulo tem 80 mil infectados em 505 dos 645 municípios. O Ceará tem 35.122 casos e 2.308 mortes. Rio de Janeiro, 34.533 infecções, e 3.905 óbitos.