Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • Nacional
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • |
  • Cultura
  • Opinião
  • Esportes
  • Cidades
  • Política
No Result
View All Result
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
No Result
View All Result
Brasil de Fato
Início Opinião

Trabalhadores

Opinião | Bancários: “estamos contra a flexibilização no pico da pandemia”

O negacionismo tem cobrado seu preço e ele se traduz no aumento do movimento nas ruas e nos números de vítimas

03.jun.2020 às 12h29
Rio de Janeiro (RJ)
Adriana Nalesso

Se as agências já têm tido grande movimento, o que acontecerá se uma falsa normalidade for decretada contra as evidências? - Mauro Pimentel/ AFP

Junho chegou. E com ele a consciência de que estamos entrando no quarto mês em que as nossas vidas foram atravessadas pela pandemia. O primeiro semestre vai chegando ao fim. Muitos de nós não imaginavam que esse sofrimento se estenderia por tanto tempo. Essa angústia prolongada, para muitos marcada pela perda de parentes e amigos, nos faz desejar, com todas as forças, a volta à normalidade.

Recuperar o lado bom da rotina é um anseio diário. Quem não quer voltar a encontrar amigos, familiares, circular sem medo, frequentar seus espaços de lazer prediletos? Quem não gostaria de poder reconquistar o convívio com colegas de trabalho, sem o peso de um vírus que paira no ar como ameaça permanente? Quem não gostaria de ver a atividade econômica sendo retomada, estancando o aprofundamento do desemprego? Sim, queremos muito que a vida lá fora seja diferente do que é no momento.

::Bancários estão preocupados com a exposição da população em filas da Caixa::

Mas há tempos conhecemos a distância que separa o querer do poder. Apesar de alguns governantes negarem a gravidade da situação, de acenarem com a necessidade da volta à normalidade e suspensão do isolamento, a realidade nos mostra que reduzir as medidas protetivas é um erro que será pago com a perda de mais vidas. O negacionismo tem cobrado seu preço e ele se traduz no aumento do movimento nas ruas e nos números inacreditáveis de vítimas.

O Brasil já é o quarto país com o maior número de mortes pelo coronavírus no mundo e, infelizmente, não há sinal de que a intensidade com que a covid-19 se espalha pelo país possa ceder nos próximos dias. No Rio de Janeiro, o quadro é dramático: o estado contabiliza mais de 5,3 mil vidas perdidas, número superior a de países inteiros e populosos como a China, a Rússia e a Índia. Somente na capital são quase 4 mil mortos.

Apesar disso, a prefeitura inicia o plano de reabertura gradual de serviços não essenciais. Marcelo Crivella (Republicanos) ignora o caos e libera igrejas, lojas de decoração e concessionárias. O governador Wilson Witzel (PSC) fala em reabrir shoppings como se houvesse segurança para isso.

Temos assistido o movimento de empresários pressionando pela reabertura do comércio e a retomada indiscriminada das atividades econômicas. E eles investem na narrativa de que o momento é de evitar a “morte dos CNPJs”, mesmo que vidas sejam sacrificadas. Certamente, a preocupação com a economia é de todos nós. Precisamos de empresas fortes, da manutenção de empregos e direitos. Mas precisamos preservar a vida. O Estado tem o dever de implantar políticas públicas que garantam a subsistência da sua população e apoiar a manutenção das empresas. Esse é o caminho, não o sacrifício de trabalhadores e trabalhadoras.

::"Com a pandemia, vimos a importância de ter um sindicato", diz dirigente de bancários::

Na categoria bancária, a atuação de entidades representativas, como o Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro ao lado de instituições de todo o país reunidas no Comando Nacional dos Bancários, garantiu medidas protetivas importantíssimas como, por exemplo, o afastamento dos vulneráveis, home office para 250 mil bancários, o revezamento, a disponibilização de equipamentos de proteção. Não temos dúvida de que os avanços nas negociações reduziram significativamente o número de vítimas na categoria, salvaram vidas e que a fiscalização realizada pelos sindicatos tem sido decisiva para que, nos casos suspeitos, seja realizada a sanitização das agências e garantida a quarentena para os bancários e bancárias.

Gostaríamos sim de estar iniciando a negociação de um plano de flexibilização das medidas. Mas uma postura consciente e responsável nos exige a luta pela manutenção dos protocolos adotados até aqui.

Se as agências já têm tido grande movimento, o que acontecerá se uma falsa normalidade for decretada contra as evidências? Como ficarão as filas se o comércio reabrir e a circulação nas ruas for ainda maior do que vemos hoje?

A Organização Mundial de Saúde (OMS) estabelece critérios claros para que as medidas de isolamento sejam flexibilizadas, sendo a principal o controle da doença com a queda, por longo período, do número de casos. Infelizmente, ainda estamos longe de chegar a esse quadro no Brasil, com o crescimento diário das vítimas e a superlotação de hospitais.

Queremos, sim, entrar em nova fase. Mas ainda não podemos. Não podemos ignorar os fatos, negar a realidade, colocar milhares de vidas em risco. Estamos todos cansados, mas firmes no propósito de fazer tudo o que está ao nosso alcance para que a saúde e a vida sejam preservadas. Uma hora, isso vai passar. É preciso ter esperança, mas sem abrir mão da responsabilidade.

*Adriana Nalesso é economista e presidenta do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro.

Editado por: Mariana Pitasse
Tags: caixa
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

RAÍZES

Maciel Melo e Santanna O Cantador fecham o sábado da Feira do MST: ‘Estar aqui é voltar às origens’

AUDIOVISUAL NA LUTA

Mostra de Cinema da Terra discute produção de alimentos saudáveis, tecnologia e violência no campo em feira do MST

Perseguição

Glauber Braga visitará todos estados do país para apresentar a defesa de seu mandato

DIRETO DE BRASÍLIA

Ministros de Lula destacam papel da Feira da Reforma Agrária na formação de consciência política

Futuro

MST mira em energia solar, plantio de 10 milhões de árvores ao ano e parceria com China para máquinas e fertilizantes orgânicos

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

No Result
View All Result
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Radioagência
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.