O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) disponibilizou, a partir deste domingo (7), o Painel Conass – Covid-19, que reúne dados atualizados diariamente, às 18h, sobre casos confirmados, óbitos causados pelo novo coronavírus e pacientes que se recuperaram, no Brasil.
No texto de apresentação do painel, o presidente do Conass, Alberto Beltrame, afirma que o conselho atua pelo “mais alto interesse público”.
“Nosso valor maior é a vida. (...) A ciência, a verdade e a informação precisa e oportuna são fios condutores do processo orientador da tomada de decisão na gestão da saúde. (...) Trabalharemos continuamente para aperfeiçoá-lo, para o que contamos com colaboração de todos.”
:: Com 700 mil casos de covid-19 e 37 mil mortes, governo briga com números ::
O lançamento do painel ocorre em meio à decisão do governo federal e do Ministério da Saúde em excluir do Painel de Informações da Covid-19 o número acumulado de mortes e casos confirmados decorrentes da doença, além de atrasar a atualização das informações diariamente, passando de 18h às 22h.
O Ministério Público Federal (MPF) abriu neste sábado (6) procedimento extrajudicial para apurar os motivos que levaram à exclusão dos números totais.
O despacho feito pela Câmara de Direitos Sociais e Fiscalização de Atos Administrativos em Geral do MPF determina o envio de ofício ao ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, para que ele forneça, no prazo de 72 horas, informações detalhadas acerca do tema.
De acordo com o painel da covid-19 do Conass, até este domingo (7), o Brasil registrou um total de 680.456 mil casos confirmados e 36.151 óbitos em decorrência do novo coronavírus.
Ainda segundo o painel, os estados com mais casos confirmados são São Paulo (143.073); Rio de Janeiro (64.533); Ceará (63.957); Pará (54.271); Amazonas (48.785); Maranhão (47.593) e Pernambuco (39.361).
Quanto ao número de mortes, o estado de São Paulo também lidera, com 9.145. Em seguida estão Rio de Janeiro (6.639); Ceará (3.981); Pará (3.678); Pernambuco (3.270); Amazonas (2.232) e Maranhão (1.170).
Edição: Leandro Melito