As recomendações sobre o uso de máscaras para diminuir o risco de contágio do novo coronavírus foram atualizadas neste mês de junho (5) pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
A entidade divulgou as novas diretrizes com foco no material e na forma de confecção das máscaras caseiras, que agora devem ter três camadas, além de três tecidos diferentes.
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Para garantir uma proteção em um nível considerado satisfatório, o ideal é que cada máscara tenha um forro de algodão, para absorver a água e conter a umidade.
Já a camada externa deve ser confeccionada com um tecido impermeável, como o poliéster. E, no meio, é preciso que haja uma camada que funcione como um filtro. Neste caso, o material mais indicado é o polipropileno, um tipo de fibra sintética.
Em entrevista coletiva, Maria van Kerkhove, epidemiologista da OMS afirmou que o modelo com três camadas é comprovadamente superior às máscaras mais simples ou de dupla face.
“Com essas três camadas, esse tecido pode realmente fornecer uma barreira mecanicista de que, se alguém foi infectado com covid-19, poderia impedir que as gotículas passem e infectem outra pessoa”, explicou.
A orientação vai ao encontro do que especialistas da área da saúde já vêm divulgando desde que os governos de vários países, incluindo o Brasil, passaram a incentivar a produção doméstica.
Segundo a OMS, as máscaras de tecido, caseiras ou compradas, são recomendadas para o público em geral, especialmente em locais onde há aglomerações, como no transporte público, por exemplo.
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Máscaras cirúrgicas
A OMS reforçou que as máscaras cirúrgicas, que oferecem um grau de proteção maior, são indicadas somente para grupos específicos ou de alto risco de contaminação ou transmissão.
De acordo com a entidade, os públicos preferenciais para uso da proteção cirúrgica são os idosos, doentes crônicos, pessoas já infectadas com o novo coronavírus e que apresentem os sintomas da covid-19, profissionais de saúde e cuidadores de infectados.
Edição: Douglas Matos