CORONAVÍRUS

Ceará continua reabertura e Fortaleza entra na segunda fase da flexibilização

Restaurantes, templos religiosos e escritórios de contabilidade podem voltar a funcionar na capital cearense

Brasil de Fato | Fortaleza (CE) |
O Ceará chegou a 99.302 casos de covid-19, tendo 5.742 óbitos em decorrência da doença, de acordo com os últimos dados divulgados pela plataforma IntegraSUS - Foto: José Wagner / GOVCE

Desde segunda-feira (22), Fortaleza (CE) entrou na segunda fase do chamado “Plano Responsável de Abertura das Atividades Econômicas e Comportamentais”, os outros municípios que compõem a Região Metropolitana de Fortaleza avançam para a primeira fase do plano. O ciclo deverá seguir por 14 dias, se tudo ocorrer satisfatoriamente, e inclui cumprimento de protocolos sanitários específicos como a obrigatoriedade do uso de máscaras e de álcool gel.

O governador do Ceará, Camilo Santana (PT) e o prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PDT), durante pronunciamento em que anunciaram a nova fase de relaxamento social, relataram que a decisão de iniciar a nova fase só foi possível pela redução dos indicadores de casos confirmados e óbitos, baixa ocupação de leitos e Unidades de Tratamento Intensivo (UTI). “Eu quero só lembrar a toda população cearense que não voltamos à normalidade. A pandemia continua, todas as decisões que nós temos tomado são baseadas em critérios técnicos de saúde”, afirmou Camilo. 

A cada sete dias deverá ser feita uma análise epidemiológica que determinará o prosseguimento para a fase seguinte. O primeiro estágio da flexibilização aconteceu dia 8 de junho e também teve duração prevista de 14 dias. O Ceará chegou a 99.302 casos de covid-19, tendo 5.742 óbitos em decorrência da doença, de acordo com os últimos dados divulgados pela plataforma IntegraSUS.

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Nessa segunda fase, na capital cearense, restaurantes, igrejas e templos religiosos, agências de publicidade e escritórios de contabilidade, direito e serviços de apoio estão entre os estabelecimentos que poderão voltar a funcionar, com percentual reduzido do trabalho presencial e de atendimento.

Os templos religiosos deverão atender a regra de ter apenas 20% de sua capacidade total, devendo proibir a entrada daqueles que não portem máscara de proteção. No caso dos restaurantes, fica proibida a promoção de shows ou música ao vivo, e serão liberados apenas para almoço e deverão ter 40% da capacidade de trabalho presencial. Fica liberada também a prática individual de esporte em áreas abertas, seguindo o devido protocolo.

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Alguns negócios liberados na fase de transição poderão funcionar plenamente com 100% dos trabalhadores. Construção civil, indústria metalomecânica e química estão entre os segmentos liberados, ainda que continuem cumprindo regras de controle, como o uso de equipamentos de proteção individual.

O que retorna em Fortaleza

Com 20% da capacidade
Atividades e celebrações religiosas

Com 40% do trabalho presencial:
Agências de publicidade, marketing, edição e design;
Assistência social: defesa de direitos sociais e serviços de assistência social sem alojamento; 
Consultoria em tecnologia da informação e comunicação, software house e assistência técnica;
Indústrias e serviços de apoio: organizações associativas, contabilidade, direito e serviços de apoio administrativo;
Restaurantes.

Com 100% do trabalho presencial:
Cadeia da energia elétrica; 
Cadeia metalomecânica e afins; 
Construção civil;
Indústria de artigos de couro e calçados;
Indústria química e correlatos;
Saneamento e reciclagem.

Fonte: BdF Ceará

Edição: Francisco Barbosa e Rodrigo Chagas