O governo decidiu estender o auxílio emergencial por mais duas parcelas de R$ 600, conforme anunciou nesta terça-feira (30) o ministro da Economia, Paulo Guedes, em cerimônia no Palácio do Planalto.
A medida contraria o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que, em várias ocasiões, manifestou ser contrário à continuidade do programa. Ele, no entanto, cedeu à pressão pela manutenção para evitar conflitos com o Congresso Nacional.
::Leia mais: Caixa paga nova parcela do auxílio, mas quem precisa sacar pode esperar até setembro::
Sob o argumento de que a ajuda à população vai aumentar a dívida pública, a proposta de Bolsonaro e de seus ministros era de fazer o pagamento escalonado em três vezes - ou seja, em parcelas de R$ 500, R$ 400 e R$ 300, totalizando R$ 1,2 mil.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), porém, deixou claro que o Congresso lutaria para manter mais duas parcelas de R$ 600. Foi a chave para o presidente deixar sua vontade de lado para agradar ao parlamento.
Para que se entenda melhor o que Bolsonaro pensa e como ele trata o auxílio emergencial, o Brasil de Fato preparou uma linha do tempo, com declarações, decisões e problemas envolvendo os repasses ao povo. Veja abaixo:
Edição: Rodrigo Durão Coelho