Após o coronavírus atingir mais de 10 milhões de pessoas e provocar quinhentas mil mortes, a Organização Mundial da Saúde, OMS, afirmou, nesta segunda-feira, que a pandemia não está perto do fim. O diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, disse que o contágio vem crescendo em todo mundo.
“Mas a dura realidade é que a pandemia não está perto de terminar. Embora muitos países tenham feito algum progresso, globalmente a pandemia está acelerando. Estamos todos juntos nisso e estamos todos nisso por um longo prazo. Precisaremos ainda mais resiliência, paciência, humildade e generosidade nos próximos meses. Já perdemos muito, mas não podemos perder a esperança”.
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Faz seis meses que o contágio pelo coronavírus foi notificado pela China. A OMS reforçou cinco medidas que os países devem adotar para reduzir a mortalidade da doença: capacitar as comunidades para proteção contra o vírus; suprimir a transmissão; salvar vidas; acelerar pesquisas; e a liderança política para minimizar o impacto da pandemia.
A OMS reforçou a difícil situação do continente americano. Segundo a organização, 26% dos casos da região ocorrem no Brasil, que tem um grande desafio. A instituição sugere que o país busque uma resposta global em todos os níveis, sendo necessária a união entre os poderes estaduais e federal.
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Mas reconheceu a história do Brasil, que tem grandes instituições de pesquisa para o enfrentamento a doença infecciosas e na produção de vacinas. A Organização reforça que é preciso superar as diferenças políticas e ideológicas, e buscar a união para o enfrentamento à Covid-19.