As agências do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) tiveram sua reabertura adiada para o dia 3 de agosto, conforme foi divulgado pelo governo federal no Diário Oficial da União (DOU) publicado na quarta-feira (8). Na última semana, a data prevista para a volta do atendimento presencial era dia 13 de julho.
As agências estão fechadas desde de março, quando foi decretado o estado de calamidade pública em virtude da pandemia do coronavírus.
Com isso, o atendimento presencial foi suspenso, e o INSS disponibilizou canais virtuais para atender a população. Quem deseja iniciar ou dar prosseguimento no seu processo para receber o benefício da previdência pode utilizar o aplicativo Meu INSS ou acessar o site da previdência.
Em nota, o INSS informou que o adiamento do retorno gradual do atendimento presencial "foi definido pelos dirigentes da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho e do INSS após nova avaliação das informações apresentadas pelo grupo de trabalho responsável pelo plano de ação de reabertura indicar que um número reduzido de agências cumpriria todos os requisitos estabelecidos até a data anteriormente prevista".
Segundo o órgão, após a reabertura o funcionamento será reduzido para 6 horas diárias e o acesso será controlado.
Alternativa
No estado de São Paulo, mesmo fechadas, as agências do INSS (Instituto Nacional de Segurança Social) estão recebendo cópias de documentos dos segurados que precisam cumprir exigências para que seus pedidos de benefícios sejam concluídos.
A proposta que ainda está na fase piloto, permite que a pessoa entregue um envelope lacrado em uma urna na porta da agência. Ou seja, sem contato com ninguém, o solicitante pode dar encaminhamento ao seu benefício.
Para saber mais informações do serviço, ou quais documentos devem ser apresentados, o interessado deve consultar o telefone 135 ou acessar o aplicativo ou site do INSS.
Fila
Mesmo diminuindo mês a mês, a fila para receber o INSS segue grande. Em junho, havia 1.380.871 requerimentos de benefícios previdenciários aguardando análise pelo INSS. Desse total, 463.344 esperavam pela primeira avaliação dos seus requerimentos e 917.527 já haviam passado pela análise e necessitavam que o segurado cumprisse exigências do INSS para serem pagos.
O tempo médio de concessão de benefícios no país é 46 dias, queda em relação a maio, quando eram 57 dias. Por lei, os pedidos devem ser analisados em um prazo de até 45 dias.
Em janeiro, eram mais de 2 milhões de pessoas na espera pelo benefício. Segundo o próprio INSS, a queda na fila aconteceu pelo fechado das agência, o que acarretou na diminuição da procura pelo benefício por parte da população.
Edição: Lucas Weber