Nesta quarta-feira (8), a Frente Brasil Popular e a Frente Povo Sem Medo, juntamente com as centrais sindicais e mais de 40 organizações representando diferentes segmentos sociais, lançaram a “Campanha Nacional Fora Bolsonaro” e definiram o 10 de julho como como o Dia Nacional de Mobilizações Fora Bolsonaro.
No site da campanha, as organizações defendem que o contexto atual de crises sanitária e econômica aceleraram a “disposição na cúpula do Executivo Federal em avançar na retirada de direitos” e apontam que “há um crescente movimento de insatisfação na sociedade brasileira que tem se expressado na palavra de ordem: Fora Bolsonaro!”, compreendem as organizações.
A campanha realizará atividades nos dias 10 e 11 de julho. No primeiro serão feitas ações simbólicas nas principais cidades do país “denunciando a política genocida de Bolsonaro frente à pandemia”.
Mesmo frente aos números crescentes de casos confirmados e óbitos por covid-19, Jair Bolsonaro afirmou que houve “um pouco de exagero” nas medidas de combate a pandemia, na metade de junho. E, mesmo após contrair o vírus, o presidente realizou aglomerações, não utilizou máscara e fez propaganda do remédio cloroquina, cuja eficácia ainda não foi comprovada cientificamente.
Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil registrou 1.713.160 milhão de casos confirmados e 67.964 de óbitos por covid-19 até às 18h20 desta quarta-feira (8).
Nesse sentido, entre as ações simbólicas da campanha está uma instalação com cruzes em locais de grande circulação de pessoas ou em pontos turísticos, com a inscrição “Fora Bolsonaro”.
No mesmo dia, deve ocorrer uma manifestação em mais de 20 estados, respeitando as regras de distanciamento social da Organização Mundial da Saúde (OMS), além de assembleias organizadas pelo Fórum das Centrais, do uso da hashtag #ForaBolsonaro nas redes sociais e de “barulhaço” nas janelas por “Fora Bolsonaro”, a partir das 20h.
No dia 11, ocorrerá a Plenária Nacional Fora Bolsonaro, na qual devem ser definidas as próximas ações da campanha. Para participar, é necessário preencher um formulário ou enviar um e-mail para [email protected].
Edição: Leandro Melito