A advogada Maria Alejandra Muñoz foi nomeada, na sexta-feira (18/7), como a nova vice-presidente do Equador. Ela ocupará o cargo deixado pelo antecessor, Otto Sonnenholzner, que renunciou há duas semanas, ao sinalizar que poderá concorrer às eleições gerais no país, previstas para 2021.
A efetivação de Muñoz no cargo foi oficializada pela Assembleia Nacional - o Parlamento equatoriano - com 75 votos favoráveis e 22 contrários, além de 38 abstenções.
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Na sessão, o nome da nova vice-presidente, que estava no comando do Serviço Nacional de Alfândega (Senae), superou outros dois concorrentes: o secretário de Gabinete, Juan Sebastián Roldán e a atual ministra do Interior, María Paula Romo.
Além da crise sanitária, causada pela pandemia do novo coronavírus, o Equador passa por uma grave crise econômica, além da crescente instabilidade política no país.
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Após a saída de Sonnenholzner, que ficou 574 dias no poder, Maria Alejandra Muñoz, de 41 anos, será a quarta vice-presidente de Lenin Moreno, que permanece isolado no Palácio do Carondolet, em Quito, durante o período de isolamento social.
Anteriormente, Jorge Glas e Maria Alejandra Vicuña ocuparam a mesma cadeira. Glas perdeu o cargo após se ausentar por mais de 90 dias - ele estava detido, acusado de corrupção. Já Vicuña renunciou após ser, também, acusada de desvio de dinheiro público.
Edição: Douglas Matos