A temporada está sendo massacrante. Em campo nada deu certo, e, para piorar, nas finanças a cantiga da falta de grana continua. Pior, a reclamação de dívidas e cofres vazio se abraça a falta de transparência da gestão Milton Bivar. Toda equação do clube até o momento joga em um inevitável prognóstico de vexame na Série A. Por outro lado, pelo menos três fatores podem ajudar a manter uma esperança.
O primeiro, e talvez mais importante, é que tudo indica que a Série A deste ano será nivelada por baixo. Além de trágica, a pandemia está apresentando dificuldades para todos os clubes. Além de mudança nos treinos, logística e calendário, o fator emocional pode mexer com boa parte dos boleiros. O bom futebol se faz com a cabeça boa, caso contrário dificilmente um atleta cairia de rendimento.
Outro fator é que o Sport tem uma base de elenco para ficar na Série A. Algumas pessoas podem até discordar neste ponto, mas “um esqueleto” para ficar entre 14º e 16º, eu afirmo que o Sport possui. Obviamente, há necessidade de complementar posições. Mas nos últimos anos elencos semelhantes a este atual do Sport ficaram neste limbo do Brasileirão. Ao mesmo tempo, elencos mais caros ficaram na zona de rebaixamento, a exemplo do Cruzeiro na última edição. Moral da história: a necessidade maior do Sport é ser bem treinado.
O último fator para se agarrar na esperança é lembrar que o futebol, muitas vezes, não tem lógica. E como não é possível racionalizar este fato, não vou me estender escrevendo, mas não vou largar de vista também.