O ex-assessor da Casa Branca, durante o início do governo de Donald Trump, referência da direita internacional e aliado da família Bolsonaro, Steve Bannon, foi preso na manhã desta quinta-feira (20), sob a acusação de lavagem de dinheiro e fraude em campanhas de arrecadação de dinheiro online.
No ano passado, o filho de Jair Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro, foi anunciado pelo próprio Bannon como representante sul-americano do The Movement, grupo internacional de extrema direta fundado pelo estadunidense.
:::: Ex-assessor de Trump, guru da extrema direita Steve Bannon é preso acusado de fraude ::::
A prisão de Bannon "vai trazer holofotes para a CPMI das Fake News, para o debate sobre a cassação da chapa Bolsonaro-Mourão e para análise que apura fake news contra o Supremo Tribunal Federal, que ameaçavam os familiares dos membros do Supremo e as instituições, porque na verdade trata-se do mesmo grupo que, durante a campanha, acabou sendo beneficiado por toda essa rede de contrainformação", afirmou o advogado Marcelo Uchôa, integrante da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD), em entrevista ao vivo no Jornal Brasil Atual.
Uchôa, que também é professor de Direito da Universidade de Fortaleza, afirmou que a prisão de Bannon evidenciou que a "máquina de ódio é uma organização que no final busca lucrar, ganhar dinheiro encima disso".
Confira também no jornal as críticas do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) à normativa da Funai que permite que fazendeiros avancem em terras indígenas. O CIMI afirma que a decisão da Funai é ilegal, que ela gerará mais conflitos e que coloca em questão os direitos dos povos indígenas garantidos pela Constituição.
O dia 30 de agosto é o Dia da Conscientização da Esclerose Múltipla. Durante o mês é realizada a campanha Agosto Laranja, para informar as pessoas sobre a doença, que é rara, neurológica, crônica e autoimune.
No início de agosto, foram lançadas duas consultas públicas na Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (CONITEC), a respeito da esclerose múltipla. A primeira delas garante ao paciente mudar o medicamento usado se for necessário; a segunda, é para a inclusão de um novo medicamento para tratar a esclerose múltipla do tipo remitente-recorrente.
As duas consultas públicas têm o parecer não favorável da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias, que atua no âmbito do SUS. Elas ficarão no ar até a próxima segunda-feira (24).
Confira a entrevista e o jornal completos no áudio acima.
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Edição: Mauro Ramos