Por volta das 7h30 do domingo (30), moradores do Vale do Jiquiriçá e do Recôncavo Baiano sentiram o chão tremer. Um terremoto de 4,6 graus na escala de magnitude atingiu algumas regiões da Bahia. Até o fechamento dessa reportagem não havia notícia de feridos.
O registro mais acentuado aconteceu na cidade de Mutuípe, segundo o Laboratório de Sismologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Ao todo foram três tremores em um intervalo de 30 minutos.
Nesta segunda-feira (31) novos tremores foram sentidos na mesma região. Segundo dados oficiais, ele teve magnitude de 3,5 graus na escala. O único impacto segue apenas em construções que apresentaram rachaduras.
:: Um ano após vazamento de óleo no Nordeste, nenhum responsável foi identificado ::
De acordo com a Defesa Civil Estadual, cada cidade está fazendo o levantamento do prejuízo físico devido ao terremoto. Por exemplo, em São Miguel das Matas (BA) mais de 50 casas, na zona rural, tiveram rachaduras detectadas.
Foi registrado o terremoto em cidades como, Matuípe, Castro Alves, São Miguel das Matas, São Félix, Tancredo Neves, Amargosa, Muniz Ferreira, Elísio Medrado e Santo Antônio de Jesus. Alguns moradores de Salvador e Feira de Santana sentiram os efeitos dos tremores em menor grau.
AGORA | Autoridades não reportam vítimas no terremoto que atingiu na manhã de hoje diversos municípios do interior do estado da Bahia, na Região Nordeste. pic.twitter.com/WwO2x6cmoA
— MetSul.com (@metsul) August 30, 2020
No mês de julho, um terremoto de 3,5 de magnitude foi registrado na região do litoral sul da Bahia. O tremor aconteceu na altura da cidade de Ilhéus e também foi registrado por sismólogos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), que fazem o monitoramento. No último dia 19, também houve registro de tremores em Cachoeira, no Recôncavo Baiano.
Edição: Lucas Weber