Denúncia

Advogados pedem que PGR aceite denúncia contra Bolsonaro por apologia ao nazismo

"Sociedade precisa discutir os crimes do bolsonarismo", defende o advogado João Chaves, um dos autores da denúncia

Brasil de Fato | São Paulo (SP) |
A agência de checagem 'Aos Fatos' apurou que, em 602 dias como presidente, Bolsonaro deu 1.541 declarações mentirosas ou distorcidas. Mas as instituições estão funcionando. - Carolina Antunes / Agência Brasil

A Frente Ampla Democrática pelos Direitos Humanos vai recorrer da decisão do procurador Aldo de Campos Costa da Procuradoria-Geral da República (PGR) de arquivar a denúncia feita pelo coletivo de advogados contra o presidente Jair Bolsonaro e dois de seus filhos, Carlos e Eduardo, por crimes de racismo, homofobia e apologia ao nazismo. 

João Chaves, um dos advogados da frente, discorda do entendimento do procurador, uma vez que a denúncia apresenta casos que ele considera “graves”. “O Poder Judiciário e a sociedade brasileira precisam discutir a sério os crimes inerentes ao bolsonarismo", afirma Chaves.

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A denúncia, feita no dia 25 de agosto à PGR, aponta o bolsonarismo como uma “ideologia de inspiração fascista”, a partir da qual o capitão reformado praticou “crimes de ódio” e estimulou “manifestações contrárias à democracia. 

Nesse sentido, os advogados afirmam que o presidente vem agindo “contrariamente à Constituição e à legislação penal”, diz a nota publicada pela frente. 

Edição: Leandro Melito