O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta sexta-feira (11), que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) preste depoimento presencial no inquérito que apura se ele interferiu na Polícia Federal (PF). Ele negou que o presidente tenha direito a ser interrogado por escrito.
Como é investigado, Bolsonaro pode se reservar o direito de permanecer em silêncio. A decisão do ministro não determina local nem data do depoimento, que devem ser definidos pela PF.
O inquérito, aberto em maio, tem como base acusações do ex-ministro da Justiça Sergio Moro. Bolsonaro nega ingerência na PF. A polícia pediu ao STF mais 30 dias para concluir a apuração do caso.
O jornal traz detalhes sobre a denúncia de que a família do presidente Jair Bolsonaro teria pago, durante um período de 28 anos, cerca de R$ 29,5 milhões em salários a supostos funcionários fantasmas. O levantamento foi feito pela revista Época. De acordo com a reportagem, do total destinado aos 286 funcionários que o presidente e seus três filhos mais velhos contrataram em seus gabinetes, 28% foi depositado na conta de servidores com indícios de que efetivamente não trabalharam.
Enquanto recebiam, os profissionais tinham outras profissões como cabeleireira, veterinário, babá e personal trainer, como no caso de Nathalia Queiroz, filha de Fabrício Queiroz, apontado pelo Ministério Público como operador do esquema da rachadinha no gabinete de Flávio.
Confira ainda reportagem sobre o PL 795 de 2020, que permite a suspensão do pagamento de prestações habitacionais pelo grupo que compõe a chamada Faixa 1 do Programa Minha Casa Minha Vida, e que está há quase dois meses parado no Senado.
Essa parcela da população que tem renda de até R$ 1.800 por mês também não foi contemplada com medida aprovada pelo Conselho Curador do FGTS, segundo a qual bancos e financeiras podem suspender por 2 meses, os pagamentos de prestações de habitação popular.
Todas as informações e jornal completo, no áudio acima.
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Edição: Mauro Ramos