Com a retirada da candidatura do ex-prefeito Gustavo Fruet (PDT), no sábado (13), que contava com 12% e o segundo lugar nas intenções de voto, para dar lugar à candidatura do atual deputado estadual Goura, com referência na juventude e na esquerda, abriu-se uma chance de unificação da esquerda.
Mesmo com tempo escasso, em meio a convenções partidárias acontecendo, um forte debate foi colocado nas redes sociais e nos bastidores. Uma candidatura unificada era algo descartado até o momento no cenário curitibano.
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A Consulta Popular, por exemplo, organização que reúne militantes de movimentos populares, publicou nota sobre a necessidade de unidade na segunda-feira pela manhã (14), para a qual o nome de Goura poderia aglutinar as demais organizações contra a ameaça conservadora com possibilidades de vitória com a reeleição de Rafael Greca (Democratas) e com a candidatura de extrema-direita do bolsonarista Delegado Francischini (PSL).
"A unidade das forças populares é um princípio fundamental, sempre submetido às condições históricas, mas, sem dúvida, neste momento essa questão se coloca acima da autoconstrução de nossas organizações”, aponta o documento.
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Entretanto, os partidos de esquerda na capital ao final mantiveram seus nomes pré-definidos. Além de Goura pelo PDT, o Psol segue com a candidatura da psicanalista Leticia Lanz, o PCdoB com a estudante Camila Lanes, e PT com o advogado Paulo Opuszka.
Rede e PV também têm candidaturas confirmadas. Mesmo com a pulverização de nomes, as organizações de esquerda apontam a crítica ao atual projeto de Rafael Greca, que aprofundou a desigualdade na capital.
Fonte: BdF Paraná
Edição: Leandro Melito e Gabriel Carriconde