Bahrein, país localizado no Golpe Pérsico, se tornou, nesta terça-feira (15), a quarta nação do mundo árabe a formalizar as relações diplomáticas com Israel.
A assinatura do acordo entre os dois países aconteceu nos EUA, mediada por Donald Trump, quase um mês depois do acordo firmado entre Israel e os Emirados Árabes no dia 13 de agosto.
As lideranças palestinas condenam a formalização das relações entre Bahrein e Israel por considerar que ela “prejudicará seriamente os direitos nacionais inalienáveis do povo palestino e a ação árabe conjunta”, como expressaram em um comunicado oficial.
O primeiro-ministro da Palestina, Mohammad Shtayyeh, afirmou que a normalização das relações de Bahrien com Israel prioriza os interesses a curto prazo em detrimento das questões estratégicas.
Já o Ministro das Relações Exteriores, Riyadh al-Malki, insistiu que o acordo viola a Iniciativa de Paz Árabe, segundo a qual os acordos só seriam possíveis em troca de uma retirada israelense dos territórios ocupados em 1967 e o estabelecimento de um Estado palestino independente, com Jerusalém Oriental como sua capital.
Veja a repercussão da assinatura do acordo entre as organizações palestinas: